O vereador Chico Viana (PSDB) definitivamente pisou na bola.
Ao comentar a denúncia de racismo envolvendo o estudante nigeriano Nuhu Ayuba, do Curso de Engenharia Química da UFMA, e o professor de Cálculo Vetorial, Cloves Saraiva, Chico saiu-se com essa:
“Vou desenterrar minha querida professora Zulmira que um dia me perguntou se eu comia capim e era dona de colocar alunos “menos dotados” (os preguiçosos mesmo) no canto da sala com o chapéu de burrinho. Fosse hoje, Ave Maria! A mulher seria apedrejada como no Irã. Eu não vi nada de grande ofensa aí. Por estas e outras, é que ser professor hoje é profissão perigo, não é Macgayver (sic!)”.
Ou seja, Chico Viana – que deve ter estudado o colegial nos anos 60, já que se formou na turma de 70 na UFMA – acredita que os mesmos métodos daquela época ainda devem ser utilizados hoje.
Coisa de quem não conseguiu evoluir com o tempo.
Há 30, 40 anos, caro Chico, o Brasil tinha um nível de desenvolvimento muito menor que hoje em dia. Essas mudanças comportamentais acompanham a evolução da nossa nação. Temos que defender quem se levanta contra qualquer tipo de preconceito.
E os professores? Sim, eles têm que se adequar aos novos tempos também. Eles prioritariamente. Não se pode conceber que um país cresça como nação se os educadores não o fizerem intelectualmente.
#ficaadica, Chico.