“Joga a pedra e esconde a mão!” Castelo quer usar o MPF para embargar Via Expressa

O prefeito João Castelo (PSDB) resolveu abrir o jogo e declarar oficialmente que é contra a construção da Via Expressa – obra do Governo do Estado que ele próprio já tentou embargar no início de agosto.

Em ofício encaminhado ao Ministério Público Federal (clique nas cópias ao lado para ampliar), o prefeito diz que o projeto da Via não possui as ARTs necessárias – Castelo cita a denúncia de Raymundo Portelada – e que é necessária a fiscalização da obra pelo MPF.

“Dentro dessa perspectiva, em pronta utilização do poder de cautela norteador dos atos administrativos, se nos mostra imprescindível que esse douto órgão fiscalizador, dentro de sua esfera de atuação, proceda análise acurada dos documentos apresentados pelo Estado do Maranhão”, diz o tucano no ofício.

Em outras palavras, João Castelo quer impedir a obra, mas tenta não pôr suas digitais no “crime”.

Em vez de entrar diretamente com ação da Prefeitura de São Luís na Justiça, quer usar o MPF para tomar alguma atitude contra a Via Expressa, para fazer parecer que a ação não partiu dele.

Mas foi traído pela existência desse ofício, assinado pelo próprio prefeito.

7 pensou em ““Joga a pedra e esconde a mão!” Castelo quer usar o MPF para embargar Via Expressa

  1. Será que só Roseana pode usar a justiça, como fez contra o prolongamento da litorânea e a construção do absurdo de hospital de CAOSTELO?

    Para não prolongar, os dois estão errados e a justiça mais ainda, por se deixar ser usada não para defender leis, mas para proteger interesses.

    • É aí que vc comete um equívoco. Roseana não instou o MPF a posicionar-se contra o prolongamento da Itorânea. Já Castelo não pode dizer o mesmo, jé que o documento-provocação do MPF está assinado por ele.

  2. QUER DIZER QUE QUANDO É PRA PROLONGAR A AVENIDA LITORÂNEA E CONTRUIR O HOSPITAL DE EMERGÊNCIA O MPF SERVE ?
    A JUSTIÇA AQUI TEM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS…
    SE É PRA UM É PRA TODOS !

    • Vc não leu isso no meu blog. E tem mais: no caso da Litorânea, o MPF (que não é Justiça) agiu por iniciativa própria. No caso da Via Expressa, foi provocado pelo Castelo

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