O secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, Márcio Jerry (PCdoB), mostrou ontem (8) como vai proceder para, usando a estrutura de que dispõe por conta do cargo que ocupa, atrapalhar o trabalho dos profissionais de O Estado.
O jornal apurava, desde o início da manhã de sexta-feira, a informação de que um paciente internado no Socorrão I teve de pagar a um funcionário da unidade de saúde para conseguir atendimento. Segundo apurou O Estado, o doente chegou à instituição em uma ambulância vinda do interior na quarta-feira (6).
A mulher do paciente fez a denúncia. “A enfermeira que veio de lá com a gente disse que o dever deles era só deixar na porta do hospital. Para a gente ser atendido, era preciso dar R$ 20,00 para esse rapaz. Só se pagasse para poder ajeitar o leito”, disse a mulher, que não quis se identificar por temer represálias. O rapaz, segundo ela informou, seria um maqueiro do Socorrão I. Ela disse ainda ter sido cobrada uma “taxa” de R$ 10,00 pela enfermeira que acompanhou o traslado do doente na ambulância. “Foram R$ 10,00 para a enfermeira, de gratificação”, afirmou.
A partir daí, a equipe do jornal procurou a direção do hospital, para se pronunciar sobre o caso. Em nota, o hospital diz não haver qualquer denúncia de suborno, mas admite ter “movido esforços para apurar a veracidade de fatos como esses”.
Tudo como manda o bom jornalismo.
Ocorre que, à noite, depois de já fechada a edição, o diretor do Socorrão I, Yglesio Moises, entrou em contato com a redação do jornal para admitir: “Nós estamos com uma investigação policial há duas semanas, com o intuito de prender esta quadrilha que vem fazendo isso. Mas a matéria do jornal vai acabar prejudicando a investigação”.
Àquela altura, nada mais poderia ser feito. Repito: o jornal já estava sendo impresso.
Mas como procedeu o secretário Marcio Jerry? Correu para o Twitter, para antecipar aos seus seguidores – jornalistas que trabalham em veículos concorrentes, inclusive -, qual era a principal pauta de O Estado deste sábado.
E mais: acusando a publicação, vejam só, de ser conivente com o crime, já que estaria atrapalhando a apuração interna. Num dos seus tuítes, chegou a acusar: “O Estado preferiu o ‘furo’ à segurança da investigação”.
Mas que investigação, se, ao procurar o Socorrão I, a direção negou a existência do fato?
A atitude de Jerry, na verdade, só mostra a falta de ética e o total desrespeito dele para com os colegas jornalistas profissionais de O Estado – alguns deles ex-alunos do comunista na Ufma.
O secretário só teve acesso à pauta de O Estado porque o jornal trabalha com isenção e ouve as partes antes de publicar suas reportagens. Não fosse assim, ele jamais saberia o que estava sendo apurado. Daí a falta de ética da sua atitude, de externar ao grande público a informação que era exclusiva do jornal e que só seria conhecida dos leitores na manhã de sábado – ou, no máximo, para assinantes com acesso ao site, por volta de meia-noite.
De qualquer forma, queira Marcio Jerry, ou não, a matéria está nas ruas hoje. Muito bem apurada, tendo ouvido o contraditório do hospital, como mandam as regras jornalísticas, e, mais uma vez, evidenciado a qualidade dos dedicados profissionais de O Estado, que não se contentam com releases e buscam sempre a informação que ninguém mais tem.
Você vão conhecer o que o povo de imperatriz repudia este Sr Jerry faz jus ao seu nome RATO, ele destruiu o futuro promissor do ex prefeito Jomar Fernandes que hoje esta morto politicamente, agora a capital terá o prazer de conhecer de fato este rapaz
Caro Gilberto,
Essa prática é velha, não só no Socorrão I, isso ocorre em todos os hospitais públicos do Brasil! Já tive parente internado em Teresina, foi 50 na mão do guarda para o parente ser logo atendido, o caso que estou te contando tem mais de 14 anos.
Caro Gilberto! Não deixa de ser uma questão administrativo e realmente
quem deve apurar é a direção do Socorrão I.Agora,se realmente o Jornal
quer INVESTIGAR e DENUNCIAR,tem coisa muito mais sério:O caso do
Jornalista,DÉCIO,AGIOTAGEM,GRILAGEM de TERRAS,denúncias de: CORRUPÇÃO,PISTOLAGEM e de trabalho escravo em propriedades
de políticos.Chega de SENSACIONALISMO e correr atrás somente de
ladrões de galinhas,tá?Perguntar não ofende:Cadê os nomes da(s)
Prefeituras e do(s) Prefeitos,(TALÕES de CHEQUES)citados durante
investigações no caso da morte do JORNALISTA?
TA COM RAIVA É, VAI PROCURAR O QUE POSTAR E FALAR DA TUA ROSENGANA QUE NAO FAZ NADA E FAZ EMPRESTIMOS VULTOSOS PARA NADA.
Esse é o modo de operar do PCdoB!!!
O que esperar de oportunistas???
Porém isso não qualifica O ESTADO DO MARANHÃO como exemplo de jornalismo!
Porem o Estado do Maranhão não é pior que o Jornal Pequeno!
Pôxa!, Márcio Jerry tira o sono de voces!?
Agora vi o EMA quer o monopolio da noticia hahhahahahhahahahhahahha
Não é questão de monopólio, TTO, é questão de respeito ao trabalho do jornalista. Se foi o repórter de O Estad quem apurou o fato, é justo que ele seja o primeiro a noticiar.
O debate que proponho é o seguinte: pode um assessor de comunicação (secretário, no caso) antecipar matérias das quais tem conhecimento em virtude do cargo apenas para proteger a instituição à qual presta serviços? Ou deve ele se posicionar oficialmente quando instado a tal?
Gilberto Leda,
Vc deveria estudar e ler sobre o assunto ao qual vai dedicar sua reportagem, antes de publicá-la.
Sem entrar no mérito de como Marcio Jerry usa, ou deixa de usar a máquina, as investigações são e “TEM” de ser sigilosas. Essa afirmação é tão óbvia que chega a ser ridículo o modo como tu tenta manipulá-la.
Investigação vem do latim “investigare” (“In” significa “em” e “vestigare”, seguir a pista, ir atrás”). A própria etimologia da palavra já denuncia aquela constatação, pois não há como seguir a pista ou o rastro de um crime fazendo publicidade e alarde sobre isso…
Se ainda não estiver satisfeito, leia o que diz o art. 20 do Código de Processo Penal sobre o sigilo das investigações: “Art. 20. A autoridade assegurará o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade”.
Portanto, a divulgação a que tu te refere não é “exigida pelo interesse da sociedade”, senão pelo “interesse do grupo político a que tu faz parte”, porquanto prejudica a investigação e apuração dos fatos c/o intuito exclusivo de turbinar e municiar a opinião pública contra o grupo do Prefeito.
Aliás, tu que gosta tanto de se meter a saber de direito, deveria conhecer melhor o conteúdo da liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal. Ela visa assegurar a liberdade de informação fundada no INTERESSE PÚBLICO, da COLETIVIDADE, e não de “UM GRUPO POLÍTICO ESPECÍFICO AO QUAL TU FAZ PARTE E, INCLUSIVE, TEM RELAÇÕES DE EMPREGO: GRUPO SARNEY”.
Tu é empregado do Jornal “O Estado”, que, por sua vez, tem como acionistas majoritários: Fernando, Zequinha e Roseana Sarney. Agora me diz, qual é o interesse público, qual o interesse do povo, da massa em TUMULTUAR e PREJUDICAR UMA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL QUE VISA SOLUCIONAR UM GRAVÍSSIMO PROBLEMA QUE PREJUDICA A SAÚDE PÚBLICA????
Realmente, vc é um blogueiro medíocre!!!! E eu deveria voltar pro meu lindo Goias, onde jornalismo não é feito à base de “quem paga mais p/ser mais elogiado”.
Meu caro, não discuto a investigação. Discuto o fato de que Jerry teve acesso ao teor da reportagem única e exclusivamente pq é secretário de comunicação. E usou isso para “furar” o jornal nas redes sociais.
E mais: como o jornal poderia saber que existia uma investigação sigilosa se, ao ser acionado pela repórter, o Socorrão I negou a existência de qualquer denúncia?
O debate que proponho é o seguinte: pode um assessor de comunicação (secretário, no caso) antecipar matérias das quais tem conhecimento em virtude do cargo apenas para proteger a instituição à qual presta serviços? Ou deve ele se posicionar oficialmente quando instado a tal?
Léda se você acha que Edivaldo é melhor que castelo na Saúde dá uma passadinha nas Unidades Mistas. Tenho uma amiga que trabalha lá na Unidade Mista do Bequimão e disse que como a prefeitura não pagou a companhia de segurança os assaltantes entram lá várias vezes por semana de arma em punho na maior cara de pau fazendo o raspa nos celulares e bolsa de quem estiver lá dentro. Sem falar que não tem nenhum medicamento e nem médico. Os funcionários estão trabalhando apavorados. A ordem é mandar pra outros lugares e não comentar nada com ninguém muito menos com a imprensa. Isso desde os tempos de Castelo e parece que não tem previsão de melhorar.
Esperar o que de gente OPORTUNISTA?
Eles criticam os Sarneysta e usam métodos piores pra obter o que querem!
Abomino o PCdoB!
Não consigo entender duas coisas nessa estória. Primeiro: uma suposta vítima de suborno, não identificada, faz a tal denúncia, O Estado procura a direção do Hospital e é emitida nota sem sequer saber quem teria sido a vítima? E se tudo for apenas fruto da ideia de opositores? Segundo: se tudo for verdade, qual o problema do secretário se antecipar e fazer os comentários que fez? Por acaso a informação não é pública mesmo? Ou O Estado agora virou tabloide sensacionalista? Sei não, essa profissão de jornalista aqui no MA está muito ridícula!
A entrevista está gravada… E o debate que proponho sobre o posicionamento do secretário é justamente este: pode ele se antecipar a uma matéria de jornal sendo que teve acesso à informação única e exclusivamente porque é secretário?
Dizer que O Estado trabalha com isenção foi a piada da semana. Francamente!!!!!
Pra vcs da oposição, o conceito de isenção e imparcialidade é um só: atacar Sarney.