O colunista Felipe Patury, da Revista Época, informa em sua página (veja aqui) que o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), decidiu fazer lobby pela aprovação do projeto de lei apresentado pelo deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-RN) que acaba com a exigência de visto para turistas ou visitantes norte-americanos ao Brasil.
Segundo o jornalista, Dino considera que a dispensa do visto vai aumentar a chegada de turistas dos EUA.
“Dados da Embratur mostram que no ano passado o número de turistas caiu 1,4% em comparação com 2011. A estatal do turismo contabiliza 10 milhões de turistas americanos que saem dos EUA para visitar o restante do continente, com exceção do México. Desse total, o Brasil recebe apenas 586 mil norte-americanos”, explica Patury.
No caso, está claro que o comunista “puxa brasa para sua sardinha”. Como presidente do órgão responsável por divulgar o Brasil no exterior, para ele é bom negócio que o número de turistas aumente durante a sua passagem pelo órgão, não que diminua – Gastão Vieira (PMDB), ministro do Turismo, certamente também apoia a proposta.
Por isso Dino quer o fim do visto aos americanos. Questão meramente numérica, para que ele acrescente ao seu portfólio de candidato a governador.
Mas o que se questiona é: onde fica a reciprocidade? Por que deixar de exigir dos americanos visto de entrada no Brasil se eles não têm demonstrado interesse nenhum em também flexibilizar a entrada dos brasileiros nos Estados Unidos?
E olha quem em 2012 o índice de aprovação de pedidos de vistos para a terra do Tio Sam foi de 96% – contra 95% em 2011. Mas eles exigem 97% de aprovação – e uma série de outras coisas – para extinguir de vez a necessidade do documento de entrada.
Então, que se aplique aqui no Brasil o mesmo que lá, como mandam os bons manuais de relações exteriores.
HUM … UM COMUNISTA QUERENDO QUE AMERICANOS ENTREM SEM VISTO NO PASSAPORTE …… TITIO FIDEL NÃO IA GOSTAR NADA DISSO ….!!!!!!!!!
NADA DISSO .SÓ SE OS EUA TBM FIZEREM ISSO …..
BRASILEIRO NAO RESPEITADO EM LUGAR NENHUM ……
Concordo em gênero, número e grau!
Ponderação corretíssima. Cadê a reciprocidade? Gilberto, é consabido que a reciprocidade deve ser vista como à base do respeito entre diferentes nações, cujo objetivo é manter um equilíbrio de hospitalidade desejável; mas neste caso, tem-se que os números e possíveis resultados a serem veiculados se sobrepõem a qualquer outro valor de mais importância. Igualmente, vejo que tal medida é irresponsável ante a adoção de uma política nacional séria para o turismo de âmbito global, já que os expedientes paliativos comumente adotados tanto pelo Ministério do Turismo quanto pela autarquia presidida por Flávio Dino de longe surtirão os efeitos almejados..
Essa reciprocidade tá aí há mais de 10 anos e não fez os americanos mudarem seus critérios. A possibilidade de que eles mudem decorre mais de interesse econõmico de receber os brasileiros com seu dinheirinho do que por incomodar-se com a tal “reciprocidade”. Mas de qualquer forma, tu tens que fazer tua tarefa de cada dia pra agradar o trator né ?
Dinheirinho… O brasileiro é o que mais gasta em Miami e o terceiro que mais gasta em N.Y. E quanto gastam os americanos no Brasil? Temos que incentivar europeus e nossos vizinhos da américa do sul a nos visitarem. Os americanos, se querem facilidades de acesso ao Brasil, que nos dêem lá tb
Caro Gilberto,
Acompanho sempre com interesse o seu blog. Neste caso tenho que concordar com Flavio Dino. O Brasil precisa atrair mais turistas que nos visitem, deixem seus dolares por aqui, que voltem para os EUA, falem das nossas virtudes e mandem mais amigos para cá! Se os gringos tem politicas de visto que não fazem sentido, deixa eles! Vamos fazer uma politica de vistos que sirvam aos interesses do Brasil e especialmente do Maranhão que tantas belezas naturais tem para atrair os turistas americanos. Vamos apoiar a Embratur e o Flavio Dino. Saudações, w.
E o ministro Gastão Vieira?? Flavio Dino esta fazendo a parte dele…
Gastão tb quer fim do visto para americanos. Ou seja, tb não tá nem aí pra reciprocidade e pra nossa soberania
Nas relações diplomáticas reciprocidade e uma rotina e nao existe ‘ ou e pouco comum unilateralidade. Até no caso em que um pais expulsa, declarando ” persona non grata” um diplomata, o outro arranja uma desculpa e expulsa um inocento alegando as mesmas razoes.