Engana-se quem pensa que o PDT pressionará apenas o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) por espaços na administração municipal de São Luís.
Considerando-se isolados na atual gestão – depois de gozar de inigualável prestígio na administração João Castelo (PSDB) – os pedetistas cobram “espaços políticas”(leia-se secretarias).
Mas não é apenas com o petecista que o PDT está de “orelhas em pé”. O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) também pode acabar sendo pressionado.
Ocorre que a articulação que culminou com a formação da aliança que elegeu Edivaldo Jr. envolveu também os planos da oposição em 2014. O próprio Roberto Rocha já confirmou isso.
“Nas últimas eleições, Edivaldo Holanda Júnior, eu e o Flávio Dino fizemos um pacto político e geracional, casando 2012 com 2014. O primeiro será candidato a prefeito de São Luís, o segundo a senador e o terceiro a governador. Esse pacto entre PTC, PSB e PCdoB, para as próximas eleições, envolve ainda o aliado PDT. De modo que eu sou o candidato a senador do PCdoB, da mesma forma que o Flávio Dino é o candidato a governador do PSB”, disse, em abril.
Nessa composição, o PDT indicaria o candidato a vice de Flávio Dino. Mas setores da mesma oposição que estava unida em outubro de 2012 começam a tentar desmentir a existência do acerto. De acordo com o deputado Marcelo Tavares (PSB), o acordo simplesmente “não existe” (reveja).
E o PDT, como fez agora com Edivaldo, deve começar a espernear também nesse caso.
É aguardar e conferir…
GILBERTO, POR QUE VC NÃO POSTA A GREVE DOS PROFESSORES?