Médicos e demais profissionais da área da saúde participaram nesta quinta-feira das palestras, mesas redondas e debates do II Congresso Maranhense de Medicina, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, e do IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar, no Hotel Luzeiros. Os dois eventos foram abertos oficialmente na noite de quarta-feira (26), pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, com a presença de representantes da Assembléia Legislativa do Maranhão, do Ministério Público estadual, e da Academia Maranhense de Medicina (AMM), Assembléia Legislativa, Promotoria de Justiça, além de palestrantes de outros estados.
Ricardo Murad disse que os dois eventos estão sendo realizados em um momento importante, quando o país está fervilhando e o povo expondo seus sentimentos. “Queremos aproveitar este momento em que o povo está nas ruas clamando e lutando democraticamente por melhoria de vida para informar que há três anos estamos implantando no Maranhão aquilo que é uma reivindicação nacional: um sistema de saúde público integral para atender a população em qualquer regional do estado, em unidades públicas de qualidade e com profissionais competentes”, enfatizou.
O gestor estadual disse que o Programa Saúde é Vida, que é o maior projeto de saúde pública em andamento no país, está bem avançado e já disponibiliza atendimento estratégico em todas as regiões do estado – em unidades modernas e com funcionários qualificados. “Estamos concluindo no final deste ano a primeira etapa do programa e, quando estiver totalmente concluído, os maranhenses terão à disposição uma rede de saúde articulada, integrada e regulada de alta complexidade, funcionando com atendimento ambulatorial completo, central de transplante e centro de diagnóstico e imagem. Uma rede constituída, planejada e levada em frente por maranhenses que acreditam e estão mostrando que é possível oferecer saúde pública de qualidade”, enfatizou Ricardo Murad.
Os dois encontros realizados pela Secretaria de Estado da Saúde serão encerrados neste sábado (29), e têm o objetivo de fomentar o intercâmbio científico e a troca de experiências entre os médicos dos mais avançados centros médicos do país e os profissionais e estudantes da área de saúde do Maranhão e do Brasil. “Instituímos este congresso para que os melhores profissionais de outros estados pudessem discutir com os maranhenses, com total liberdade e sem vínculos, sobre melhoria na área de ciência médica, e traçar metas para novos tratamentos”, justificou Ricardo Murad.
O presidente do Congresso de Medicina e da AMM, José Márcio Leite, disse que as doenças crônicas não transmissíveis – que são tema central do II Congresso Maranhense de Medicina – são aquelas geralmente de desenvolvimento lento, de longa duração e, por isso, levam um tempo mais longo para serem curadas ou, em alguns casos, não têm cura. Ele explicou que a maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – como os maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse, característicos das sociedades contemporâneas – entre elas as cardiovasculares, as respiratórias, as renais, as endócrinas, as reumatológicas e as pulmonares, com maior incidência do diabetes, da hipertensão, dos acidentes vasculares cerebrais, do câncer, que são causa de 60% da mortalidade no mundo.
Pesquisas do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 75% das pessoas com mais de 60 anos no Brasil têm alguma doença crônica e, para o Ministério da Saúde, esta é a principal causa de óbito no país. Se nada for feito para gerenciar as doenças crônicas, em 10 anos as mortes em decorrência delas aumentarão 17%. “Para que isso não ocorra precisamos desenvolver uma nova forma organizativa dos modelos de atenção à saúde, com base em diretrizes clínicas e por meio de linhas de cuidados, iniciando-se pela atenção primária em saúde”, enfatizou José Márcio Leite.
Debates e mesas-redondas –A presidente do Congresso de Infecção Hospitalar, Rosângela Cipriano, disse que este é um momento importante, onde os profissionais maranhenses poderão discutir conhecimentos com a segurança do paciente, para que não haja agravo de sua saúde devido ao ambiente hospitalar, e outros assuntos pertinentes à área de infectologia hospitalar. “Muitos convidados estão aqui de outros estados para trocar idéias e experiências com os maranhenses, no sentido de aprimorarmos ainda mais nossos trabalhos em benefício dos pacientes”, afirmou.
Nesta quinta-feira foi grande o número de congressistas na palestra sobre “Crack – possibilidades de cuidado do usuário”, ministrada pelo médico psiquiátrico Carlos Augusto Martin de Arriba, consultor técnico da Gerência de Atenção à Saúde Mental de Pernambuco (PE). Ele mostrou relatos de casos clínicos, origem e conceito das drogas, políticas sobre drogas, síndrome de abstinência, classificação das drogas psicotrópicas e outros processos ligados aos cuidados com os usuários de drogas.
Ele disse que é imprescindível no acolhimento ao usuário de drogas escutá-lo sem fazer juízo do valor; aumentar sua capacidade de gerenciar a própria vida; sensibilizá-lo ao tratamento; incentivá-lo a buscar maior autonomia/qualidade de vida; articular as redes de saúde e social; incentivá-lo a co-responsabilização ao tratamento; estimulá-lo a participação e o engajamento. “O usuário de drogas deve ser acolhido de forma humanizada, não apenas em serviço especializado, mas em todos os equipamentos públicos, efetivando a praticas de inserção social”, comentou.
No IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar, temas como “Acinetobacter. Como estamos em nossos estados”, com a participação de palestrantes da Bahia, do Ceará, do Rio Grande do Norte, de Sergipe, do Pará e do Piauí; “Esterilização de materiais” e “Racionalização do uso de antimicrobianos”, em conferência da doutora Fátima Pessanha, foram alguns dos assuntos debatidos pelos congressistas.
Os debates continuam nesta sexta-feira (28), no Centro de Convenções e no Hotel Luzeiros, discutindo temas como “Atendimento inicial no infarto agudo do miocárdio), com Rodolfo Staico; “Panorama da doença renal crônica no Brasil”, com Daniel Rinaldi dos Santos; “As principais infecções da pneumologia”, em mesa redonda com Fernando Antônio Mendonça Guimarães (AL), Jorge Pereira (BA) e Ronaldo Rangel Travassos Júnior (PB), palestras sobre o paciente oncológico, hanseníase, oncologia ortopédica, doenças hepáticas, nódulo tireoidiano, lupos, e hipertensão arterial, infecção em transplante, qualidade dos serviços de saúde e controle de microorganismos.
(As informações são do Governo do Estado)
GILBERTO, COISA COM O RICARDO MURAD PELO MEIO LÁ PODE SER SÉRIA ? VOCE CONHECE A FIGURA. E O POVO TÁ SÓ ESPERANDO A HORA PARA DAR UM BASTA DE VEZ. NAO AGUENTA MAIS ESSA PALHAÇADA. ESSE BONECO DE OLINDA BRINCANDO COM A SAÚDE DO POVO.
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NÃO SEI O QUE É,MAIS PARA MIM E COM CERTEZA O DEPUTADO RICARDO MURAD É O CARA. DEPUTADO GOSTARIA DE LHE VER UM DIA COMO NOSSO GOVERNADOR,FALEM E DEIXEM FALAREM O QUE QUISER DELE MAIS A VERDADE E QUE ELE É UM MONSTRO PRA TRABALHAR.FUI……………VC CONCORDA COMIGO GILBERTO ?