O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), sugeriu ontem (9), em release distribuído à imprensa, que quer a liberação de emendas dos deputados de oposição ao Município como prova de que o Governo do Estado está mesmo disposto a iniciar uma grande parceria pela mobilidade urbana.
Os deputados da bancada de oposição anunciaram também na terça-feira que destinariam R$ 18 milhões a São Luís. Para o recurso chegar mesmo aos cofres administrados pelo petecista, a governadora Roseana Sarney (PMDB) precisa autorizar a emenda ao Orçamento do Estado.
“Queremos inaugurar parcerias concretas com o governo do estado, que podem ser iniciadas com a liberação das emendas que foram destinadas por seis deputados estaduais à nossa cidade. Com esses recursos somados aos valores repassados mensalmente pela prefeitura ao governo do Estado da ordem de R$ 2 milhões poderíamos construir o elevado da Forquilha, por exemplo. Essa é uma das propostas concretas que apresentaremos ao governo estadual. Tenho absoluta certeza que o governo estará sensível a esse pleito que é um anseio de nossa população”, destacou.
Desse dinheiro ai pode ter certeza que 30% vai pra campanha de Flavio Dino.
Vai com uma mão e volta com a outra da prefeitura de São luís.
será?
Não passou de um factoide a reunião de deputados de oposição colocando suas emendas do orçamento de 2013 à disposição do prefeito Edivaldo Júnior (PTC). Primeiro porque as emendas deles já estão destinadas para outros municípios, e depois, mesmo que quisessem mudar, não poderiam, porque a Lei orçamentária já está em execução. – Se fosse submetido a teste, esse grupo tiraria zero em direito administrativo e financeiro – comentou o secretário Hildo Rocha (Cidades).
Esse Prefeito ficou louco, completamente louco. Todo mundo sabe que o Executivo (seja do Maranhão, outro Estado ou Federal) segura essas emendas ao máximo se somente perto do final do exercício libera tudo ou parte. Se a população de São Luís for esperar por isso vai ficar nas merdas de engarrafamentos. Acorda moleque e procura trabalhar. Ou arruma um jeito de fazer por conta ou aceita logo a parceria sem barganha. Foste eleito para governar e não para fazer politicagem.
Vejo isso como pressão… mas se já da pressão agora, como quer falar em parceria?