Tem-se ouvido muita tolice sobre a presença de médicos estrangeiros no Brasil. Uma delas é que eles seriam completamente desnecessários, pois nosso problema não seria a falta de médicos e tão somente de infraestrutura hospitalar. Não é verdade. Quase sempre os hospitais do país são um desastre, mas a falta de médicos, principalmente no interior, é luminosamente incontestável.
Dizem também que os médicos cubanos viriam para o Brasil na condição de escravos, pois o governo cubano determinaria quanto cada um deles receberia do que fosse pago pelo governo brasileiro. Não dá nem para discutir um troço desses; a começar pelo fato de que o governo do Brasil jamais aceitaria condições de semiescravidão em seu território.
Os médicos brasileiros têm, sim, muito do que reclamar das terríveis condições de trabalho a que são submetidos, mas não podem dizer que não há dificuldades para a contratação de profissionais na área da saúde.
Por outro lado, sendo oposição ou não, é preciso reconhecer que o espetáculo de ineficiência da saúde pública que vem sendo revelado pela Rede Globo em diversas reportagens não cabe mais para o Maranhão. Pode até ser que não tenhamos um modelo britânico de saúde, como teria dito o secretário Ricardo Murad, mas o pesado volume de investimentos no setor é inegável. Não se pode negar que, com apoio federal, o governo do Maranhão investe mais em saúde pública que qualquer governo de outro Estado do país. Hospitais são inaugurados quase que mensalmente em todas as regiões e comprovadamente estão funcionando. O mesmo acontece com as UPAS, inclusive as de São Luís e os equipamentos nessas unidades hospitalares são de última geração. Se há alguma deficiência nos novos nosocômios construídos e inaugurados pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, ainda é de pessoal. Mas isso não pode ser sentido em São Luís, a exemplo do Hospital Carlos Macieira, Hospital Geral e nem mesmo nas UPAS que recebem centenas ou milhares de pacientes todos os dias.
Diante da inadmissível situação da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, onde, conforme reportagem da Globo, não existem UTIs nem na rede municipal nem na rede estadual de saúde ou da situação dos hospitais de Belém, também mostrados pela Rede Globo, alguns dados referentes à saúde pública no Maranhão são, no mínimo, alentadores. Os dados são oficiais, mas o governo do Maranhão está investindo mais de R$ 1 bilhão em construção de novas unidades, aquisição de equipamentos e na reforma e adequação das unidades já existentes. E, pasmem, desse total, menos que R$ 19 milhões são oriundos do governo federal.
A calamidade na saúde pública é, portanto, um desastre político-administrativo dos governos do PT que se encaminha para 12 anos no poder sem encontrar solução para esse caos que se agrava cada vez mais. E pode ser exatamente a saúde pública a responsável por uma provável derrota do PT nas próximas eleições.
(Editorial do Jornal Pequeno)
Concordo plenamente com sua opinião; que é sensata e embasada em fatos comprovadamente certos, e acima de tudo é de domínio publico.
Mais tem um problema seriíssimo nessa questão, ” é que não adianta mostrar, apontar, as pessoas enxergam somente aquilo que querem”.
Graças a Deus temos hoje as UPAS em São Luis, e faço questão de enfatizar, o atendimento é BOM. O atendimento de Urgência e Emergência e Ambulatorial de São Luis faliu, e nem cabe mais comentários `respeito, pois todos sabem que isto é verdade.
E muitos hospitais novos que foram construídos nas cidades interioranas estão funcionando razoavelmente bem; cito como exemplo o hospital regional( novo) da cidade de Monção
De fato.
Abram as porteiras, PAI FRANCISCO chegou!!!!
Caboclo, esse editorial é do Jornal Pequeno?
De qual edição?
A casa caiu…
De ontem mesmo. Sábado, dia 24 de agosto de 2013
Abram as porteiras, PAI FRANCISCO chegou!!!
Ok, caboclo, eu li o editorial hoje…
È que eu deixei de ler aquele jornal, pois PAI FRANCISCO não tem vez nos blogs…todos os meus comentários são deletados…
sério isso? censura por quem prega mudança?
O próprio governo brasileiro já falou que repassará o dinheiro para o gov. de Cuba, (40 milhões de reais por mês), pois de lá virão 4 mil médicos, e Fidel é quem determinará quanto receberá cada um……….