A Assessoria do presidente da Embratur e pré-candidato ao Governo do Estado, Flávio Dino, representado há pouco por abuso de poder político, uso da máquina pública para benefício próprio e propaganda eleitoral antecipada, questionou em redes sociais, reportagem de O Estado da edição de domingo que tratou justamente das denúncias do deputados governistas Roberto Costa (PMDB) e Alexandre Almeida (PSD) junto ao Ministério Público Eleitoral contra o comunista.
Trata a reportagem como “jornalismo de encomenda”, tentando minimizar a credibilidade de um dos maiores, mais importantes e respeitados veículos de comunicação do Maranhão. Alega que Flávio Dino não teve direito ao contraditório. Não é verdade.
Primeiro: Flávio estava com o telefone desligado no fim da tarde de sexta-feira, quando duas ligações foram feitas a ele. Segundo: o mesmo veículo deu amplo espaço para o posicionamento do comunista [meia página], para tratar da nota divulgada por ele no domingo, sem omitir o posicionamento do comunista.
Mas há outras duas questões a serem levantadas e também mais curiosas em relação à análise de comunicação promovida por sua assessoria:
Flávio Dino deixa claro a aliados e inclusive a jornalistas que cobrem a política, não só de O Estado, mas de outros veículos, que não responderá a nenhuma reportagem que envolva seu nome, como tem feito desde o início do ano. E isso ele não pode negar.
E outra. As mesmas vozes que se levantam agora contra o classificado “jornalismo de encomenda”, não deram um pio sequer quando dos ataques orquestrados contra o secretário de estado de Comunicação, Sérgio Macedo. Ataques esses que repercutiram fortemente nos bastidores políticos da capital.
Onde estavam os defensores da Constituição e ética jornalística no caso Sergio Macedo?
É aquela velha história. Pimenta no dos outros…