João Abreu destrói factoide da oposição: “Não sou nem serei candidato”

joaoabreuO secretário-chefe da Casa Civil, João Abreu, destruiu ontem (27) um factoide mal montado pela turma da oposição.

Segundo a “notícia”, ele seria o candidato a governador do grupo governista, em substituição ao secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando (PMDB).

Em contato com a reportagem de O Estado, Abreu garantiu que não tem pretensão de ser candidato. “Não sou nem serei candidato”, disse.

Ele reafirmou, ainda, não apenas o seu, mas o apoio de toda a base aliada ao projeto Luis Fernando. “O candidato é Luis Fernando com apoio não só meu, mas de toda a base governista”, completou.

Medo?

Essa não é a primeira vez que a oposição tenta forçar uma candidatura de João Abreu. No entanto, em vez de desgastar Luis Fernando – principal objetivo – esse tipo de movimento apenas mostra como os adversários do peemedebista parecem temê-lo.

Em março deste ano, por exemplo, o deputado Marcelo Tavares (PSB) desandou a tecer elogios ao chefe da Casa Civil em discurso na Assembleia.

E, confiante, disse até que, se o candidato fosse ele, “nós teríamos uma dificuldade um pouco maior para vencer essas eleições” (relembre).

Ou seja: a oposição é tão boazinha que, vendo o Grupo Sarney na iminência de uma derrota acachapante nas urnas em 2014, está lutando para que ele entre na disputa com um candidato melhor.

É isso mesmo?

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5 pensou em “João Abreu destrói factoide da oposição: “Não sou nem serei candidato”

  1. Gilberto,
    Se essas especulações tiveram origem no seio da oposição, ela está em seu papel, que em alguns momentos é o de tentar promover a cizânia e a discórdia no grupo adversário.
    Mas meu amigo isso tá me parecendo muito com o velho e malévolo fogo amigo cujo alvo parece ser o secretario João Abreu que acaba de obter algumas importantes vitorias no âmbito da diplomacia e da política em seu mais alto nível. Talvez João esteja incomodando alguém e este alguém, através de seus tentáculos na oposição, provocou essa marola, já transformada em ondinha de criança.
    Uma das coisas que eu gosto na política é a possibilidade de se criar possibilidades. Quem consegue tem certa vantagem. Não conseguir não significa desvantagem. Em desvantagem está sempre quem não age.

  2. Água fria nos pessimistas: superávit fiscal é recorde
    O governo federal acaba de divulgar um número que derruba o último pilar do terrorismo econômico, focado no chamado descontrole dos gastos públicos; superávit primário (que mede receitas menos despesas, antes dos gastos com juros) registrado em novembro ficou em R$ 28,8 bilhões; número é recorde e eleva o saldo acumulado do ano a R$ 62,4 bilhões; “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos”, disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin; vitória também do ministro Guido Mantega, que vinha sendo atacado pela suposta “contabilidade criativa”
    27 de Dezembro de 2013 às 12:19
    247 – Os colunistas econômicos do País e seus gurus precisarão de um novo argumento para atacar a gestão da economia no governo Dilma. Primeiro, previram o apagão, que não aconteceu. Depois, o descontrole inflacionário – e o IPCA fechará o ano dentro da meta. Por último, o ataque foi concentrado na chamada “contabilidade criativa” e no descontrole da política fiscal. O número que acaba de ser divulgado em novembro, do superávit primário recorde, derruba o último pilar do terrorismo econômico.
    Abaixo noticiário da Agência Brasil:
    Daniel Lima
    Repórter da Agência Brasil
    Brasília – O Governo Central (Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional) registrou resultado recorde, com superávit de R$ 28,8 bilhões em novembro. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 62,4 bilhões, o que corresponde a alta de 3,7% na comparação com o registrado no mesmo período de 2012, quando ficou em R$ 60,204 bilhões.
    O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução, no médio e no longo prazos, do endividamento do governo.
    O resultado de novembro também é muito maior do que o registrado em outubro, quando ficou em R$ 5,6 bilhões. A meta ajustada para o Governo Central é de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.
    Ao comentar o resultado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o resultado indica que em 12 meses o superavit primário do governo central já está em R$ 9,5 bilhões. “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos.”
    Só a receita bruta do Tesouro Nacional apresentou crescimento de 34,6% na comparação com outubro. O motivo foi o pagamento do parcelamento de débitos atrasados, como o Refis da Crise, e o recebimento de Bônus de Assinatura de Contrato de Concessão de Petróleo e Gás, do Campo de Libra.
    O resultado era esperado pois o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Santos, e a abertura de parcelamentos especiais de dívidas com a União serviram como forma de reforçar o caixa. Augustin chegou a antecipar que os dois últimos meses de 2013 registrarão resultados históricos, de dois dígitos.
    Logo mais, às 15 horas, o Banco Central divulgará o resultado de todo o setor público brasileiro, que inclui estados, municípios e estatais regionais.

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