“Não existe oligarquia no Maranhão”, diz Roseana

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Confira abaixo entrevista da governadora Roseana Sarney aí portal de notícias UOL.

UOL – A senhora deixa mesmo o governo em abril para se candidatar ao Senado?

Roseana Sarney – Essa é uma questão que ainda estou analisando.

A senhora demonstrou insatisfação ao comentar sobre uma pergunta que falava sobre a família Sarney. A senhora, assim como os familiares, se sente injustiçada com os comentários de que o MA tem um “oligarquia”?

Não existe oligarquia. Isso é ignorância ou má-fé. No Maranhão, assim como no Brasil, há democracia. Os governadores são eleitos. Não gosto de comentários maldosos.

Além da transferência de presos em parceria com o MJ, que outras medidas ainda serão tomadas para diminuir a sensação de insegurança das pessoas no Estado?

Desde que assumi o governo em 2009, a segurança tem sido uma prioridade. Nos últimos quatro anos, foram feitos investimentos efetivos. A frota de viaturas foi renovada, com entrega de mais de mil veículos; novos equipamentos e armamentos foram adquiridos; foram feitos investimentos na qualificação profissional e na inteligência policial; construídos e reformados batalhões e delegacias de polícia; implementado o projeto das Unidades de Segurança Comunitária (USC), com a primeira unidade entregue no bairro Vila Luisão, reduzindo em 73% o índice de criminalidade na região. Foi realizado concurso público para a efetivação de cerca de 2.500 homens da Polícia Miliar, Corpo de Bombeiro e Policia Civil, e já autorizei a convocação de mais 1.000 excedentes aprovados da PM no certame. Com relação à situação de prisional, estamos investindo recursos da ordem de R$ 131 milhões na construção de novas unidades e no reaparelhamento do Sistema Penitenciário do estado, que irá viabilizar a criação de novas vagas. Durante encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aqui em São Luís, anunciamos 11 medidas a serem implementadas para resolução da crise no sistema penitenciário. Uma das quais já colocamos em prática, que foi a criação do Comitê Gestor de Ações Integradas, que já se reuniu para traçar e definir metas de trabalho.

O Estado registrou um aumento de 460% na criminalidade em 13 anos, sendo 807 homicídios só na Grande São Luís. O que justificaria essa explosão de violência?

O aumento da violência não acontece somente no Maranhão. Essa é uma realidade em todo o Brasil, estimulado principalmente pelo crescimento do tráfico de drogas, um mal que se espalha em todas as regiões do país.

O seu pai, senador José Sarney, comemorou o fato de a violência ocorrer dentro dos presídios, e não nas ruas. A senhora concorda?

Entendo que meu pai não comemorou e nem vai comemorar violência.

Alguns especialistas têm criticado a transferência de presos como medida de combate à violência em Pedrinhas, já que eles teriam contato com líderes de organizações criminosas como o PCC. A senhora acha que a transferência realmente ajuda?

Toda ajuda que vier para devolvermos a normalidade no sistema prisional do estado será bem-vinda.

A senhora vai manter as licitações para compra de itens de alimento e bebida?

A Comissão Central de Licitação (CCL) solicitou revisão no Termo de Referenciamento. O rito processual segue conforme estabelece a Lei de Licitações.

O Maranhão tem um dos piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. Mesmo assim, a senhora citou que o Estado “está muito bem” e “está ficando rico”. Isso explicaria a violência e as críticas da oposição?

Quando disse que o Maranhão está indo bem, claro que não podemos e não temos como fechar os olhos para o problema do sistema prisional. Temos ainda indicadores que precisam avançar, é verdade, mas muito já evoluímos nos últimos quatro anos, em saúde, educação e na área econômica. Somos a 16a economia do país. Os dados do IBGE (2011) comprovam que o PIB real do estado cresceu 10,3% e o do Brasil, 2,7%, fazendo do Maranhão o quinto do país e o primeiro do Nordeste em crescimento. Estamos com mais de 120 bilhões de reais em investimentos, com grandes empreendimentos em instalação no estado, gerando milhares de emprego e renda para a população.

12 pensou em ““Não existe oligarquia no Maranhão”, diz Roseana

  1. é impressionante como uma pessoa totalmente insensível e incapaz, chega ao cúmulo de mentir ao Brasil todo dizendo q o maranhao está indo bem e q somos o 16 econnomia do país com grandes investimentos e etc…. será se essa mulher pensa q pode enganar agora o brasil tambem? LAMENTÁVEL E DEPLORÁVEL a nós maranhenses ter q suportar uma oligarquia tão atrasada, incompetente e q tão mal faz as pessoas daqui durante tanto tempo…..SENHORA GOVERNADORA (INAPTA À SUA FUNÇÃO) tenha misericórdia e seja mais humana….deixe a política de lado pra q as coisas melhorem…. a sra. pode ter certeza q daqui à alguns anos vc entrará pra HISTÓRIA como um MAU EXEMPLO A SER SEGUIDO por pessoas do bem……peça à DEUS amor, humildade e honestidade…..

  2. Essa é mais uma frase para entrar para os anais tal qual o “Maranhão é um Estado rico, por isso a violÊncia”. Se aqui não tem oligarquia, o que é que tem então?

  3. Oligarquia: “designa um sistema político no qual o poder está concentrado em um pequeno grupo pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico”. Tempos dificeis para os escribas da oligarquia, atordoados pelas verdades ditas pela imprensa nacional ja nao conseguem raciocinar, bastar reproduzir as bobagens ditas pela chefe da oligarquia kkk

  4. Caro amigo Gilberto Leda faça uma matéria sobre quais os interesses da VEJA + organizações GLOBO, RECOD, SBT e outras em crucificar mais o Maranhão em relação à segurança pública, de penitenciárias logo quando apareceu um prato cheio: do fato que ocorreu com a garota de 6 anos queimada por facções criminosas e mais o descarrego de bandidos que foram soltos antes do natal com o beneficio do indulto e por ultimo a visita da comissão em função do que está acontecendo. Pois bem, a FIFA tem conhecimento da real situação em que se encontram os estados que você desconhece em relação à violência, seria mister que aproveitassem uma situação parecida para focar os olhos do mundo para o Maranhão, assim desviando o foco das atenções da insegurança em outros estados principalmente naqueles onde vão acontecer os jogos da copa ai esta o interesse da grande mídia Nacional em querer desmoralizar justo o Maranhão para não mostra a realidade da insegurança em outros estados que também passam por essa situação tudo isso para esconder a realidade dos outros estados principalmente os que vão sedia a copa para não sofrerem prejuízos faz sentido ou não.

  5. É brincadeira dessa senhora. E tem mais: o chefão Sarney não está mais conseguindo segurar a midia nacional como fazia antes. Agora sim o Brasil sabe o que é que se passa aqui no Maranhão. Ainda bem.

  6. Rapaz, esse negocio de desenvolvimento e violência, o negócio deve tá feio lá pras bandas da Suécia, Japão, Alemanha…

  7. A crise da segurança pública que provocou até aqui a decapitação de presos, atentados contra delegacias e a morte de uma criança queimada por bandidos, veio em má hora para os Sarney – e, por tabela, para Dilma.

    Há um candidato favorito ao governo do Maranhão e ele é adversário da família – Flávio Dino, advogado, ex-deputado federal, filiado ao PC do B e atual presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).

    No plano nacional, o PC do B está com a candidatura Dilma e não abre. No Maranhão, Dino está com a candidatura a presidente de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. E também não abre.

    Ali, na mais recente eleição municipal, o PSB apoiou Edivaldo Holanda Junior (PTC) para prefeito de São Luís, e indicou seu vice. Eduardo participou ativamente da campanha de Edivaldo. Que agora é eleitor de Dino.

    Em Pernambuco, empurrada por Lula e Eduardo, Dilma teve três quartos dos votos. Agora não terá mais.

    Minas Gerais presenteou-a no segundo turno com quase 60% dos votos válidos.
    O candidato majoritário de Minas Gerais à vaga de Dilma é o senador Aécio Neves (PSDB). Que espera colher em São Paulo, com a ajuda do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, uma vitória igual ou maior do que a de Serra em 2010.

    A luz amarela está acesa nos bastidores da campanha por ora informal de Dilma. Vê só por que ela aparenta estar alheia ao que acontece no Maranhão?

    Alguém viu por aí a ministra dos Direitos Humanos? Ela não deveria ter viajado ao Maranhão? Roseana vetou – e Dilma acatou o veto.

    O procurador geral da República deverá pedir intervenção federal no Maranhão. A ministra dos Direitos Humanos empenhou-se para que seus conselheiros não pedissem. Foi bem-sucedida.

    Roseana deixará o governo em abril próximo para ser candidata ao Senado.

    Somente na semana passada ela quebrou o silêncio e falou sobre a crise.

    Foi um desastre. Agrediu o bom senso. Revelou-se despreparada para o exercício do cargo que ocupa pela segunda vez. Traiu a arrogância de quem está acostumada a não dar satisfações ao distinto público.

    Cometeu a frase desde já candidata à frase do ano: “Um dos problemas que está piorando a segurança é que o Estado está mais rico”.

    O Maranhão tem a pior renda per capita entre os 27 Estados brasileiros. Está em 26º lugar em matéria de Índice de Desenvolvimento Humano. Quase 40% de sua população são pobres.

    Ali, manda a família comum de um homem incomum.

    o Blog do Noblat

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