O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, apontou ontem, em entrevista concedida à imprensa antes do início da convenção estadual do PMDB, a candidatura do senador Edison Lobão Filho ao Governo do Estado como uma das “favoritas” do partido em todo o Brasil.
Segundo ele, os peemedebistas chegarão às eleições de outubro deste ano com “algo em torno de 19 candidaturas” a governos estaduais, dez delas com chances reais de vitória. A candidatura de Lobão Filho, para Raupp, integra esse rol.
“O PMDB terá algo em torno de 19 candidaturas próprias para os governos, e a nossa expectativa é que conseguiremos eleger dez, dentro desses dez o Lobão Filho está inserido com certeza”, afirmou Raupp.
Ainda de acordo com o líder nacional, o desempenho do senador maranhense foi “uma grata surpresa” até mesmo para o PMDB. O dirigente destacou que o fato de Lobão Filho haver conseguido reunir em torno do seu projeto outros 17 partidos pesou muito a seu favor e que, também por isso, ele já está “encostando” no primeiro colocado, o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino.
Na avaliação de Valdir Raupp, a tendência é que haja uma “virada” em breve. “É uma grata surpresa, uma surpresa muito agradável a candidatura do Lobão Filho. Aos poucos ele já está encostando no primeiro colocado. A tendência é inverter a curva logo, logo, pois ele conseguiu envolver 18 partidos em torno de sua candidatura e isso é muito importante”, afirmou.
Aliança – O presidente nacional do PMDB também comentou a aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão. Ele lembrou que as duas legendas já estão fechadas em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição e que em pelo menos 11 estados devem marchar unidas também na disputa pelos governos estaduais.
Raupp ponderou, contudo, que a coligação PT/PMDB não foi ampliada em mais estados em virtude das “individualidades” de caráter local.
“Em torno de onze a doze estados deveremos ter essa aliança PT/PMDB e aqui não foi diferente, pois iremos repetir a aliança vitoriosa que deu certo. Queríamos até aumentar esse número, mas nós respeitamos as individualidades de alguns estados”, finalizou.