O símbolo da renovação alemã põe a quarta estrela na camisa de seu país
Por Thiago Bastos
Repórter Jornal O Estado do Maranhão
O primeiro gol de Mário Gotze na seleção profissional alemã foi contra o Brasil, num amistoso em Stuttgart, há cerca de três anos. Na ocasião, os germânicos venceram o time canarinho por 3 a 2 e Gotze foi apontado à época como o Neymar alemão. Mais do que isso, o meia do Bayern de Munique se transformou neste 13 de julho de 2014 no símbolo da revolução no futebol da Alemanha, que consagrou a nova tetra-campeã mundial contra uma Argentina que caiu de pé e, ao contrário da seleção brasileira, deixou seus torcedores orgulhosos.
A final foi composta por duas propostas distintas. A Alemanha no seu estilo de posse de bola, defesa adiantada, meio-campo forte e habilidoso e com a referência Klose à frente. Já a Argentina (que chegou a essa final com menos méritos que os alemães) apostou na compactação das linhas, transição rápida da defesa para o ataque e no seu craque Messi (que fez uma copa apagada e não mereceu o título de melhor do torneio, roubado de Robben, a meu ver).
Quando se joga assim, é proibido perder oportunidades. E a Argentina não pode reclamar que elas não vieram. Higuain, Messi e Palácio tiveram a chance de matar o jogo e decretar a “surpresa” na final. O bote hermano não veio. A Alemanha, que oscilou durante a partida em momentos intensos e de pouca efetividade no ataque, nocauteou seu adversário na hora certa, durante a prorrogação. Mário Gotze (com a frieza tradicional germânica e a habilidade alemã recém-adquirida fruto de trabalho e planejamento) consagrou um projeto. Um plano construído desde 2004 e que não constituía apenas ganhar uma taça e sim consagrar uma mudança de conceitos. A Alemanha sai do futebol apenas pragmático e propôs ao mundo neste mundial uma maneira de jogar mais vistosa, moderna, com meias que organizam o jogo de trás e formação de atletas desde as categorias de base.
Quero dedicar essas últimas linhas copistas para os campeões mundiais. Os alemães sabiam que eram superiores aos demais. E fizeram de tudo para despistar àqueles ainda desconfiados dessa tese. Foram respeitosos, dedicaram tempo aos treinamentos e também para dedicar respeito às tradições culturais brasileiras. A caracterização disso foi feita no gramado do Maracanã. Sim, os alemães dançaram como os índios pataxós. Uma prova de respeito e maturidade. A Copa do Mundo está em boas mãos. Nunca a superioridade numérica brasileira em títulos esteve tão ameaçada. Em 2018, já sabemos quem são os favoritos para levar a taça Fifa para casa…e para fechar, Messi jamais chegará a ser Maradona. Hoje foi uma prova disso… E vamos acordar do sonho. Daqui a algumas horas, nossa realidade dura de Campeonato Brasileiro voltará…
Agora só dá Alemanha. A Espanha, que foi um grande fiasco, não é mais modelo, como se dizia até há pouco tempo. A Inglaterra, que tem o melhor campeonato do mundo, também não serve mais como referência; Itália entao nem se fala. A bola da vez ou o modelo da vez é a Alemanha. Até q surja outro.
Inglaterra tem o melhor campeonato, mas com jogadores estrangeiros… Alemanha tem um campeonato muito bom, cheio de jogadores do país… por isso é a mlehor média de público entre todos os campeonatos nacionais de futebol do mundo
Ribery, Robben, Mandzukic, Dante, Rafinha, Thiago Alcantara, só pra ficar no poderoso Bayern, são todos alemães, né?
O Bayern que vc cita cedeu nada menos do que seis jogadores para a seleção alemã. E desses que vc citou acima, quantos são titulares nas suas seleções? Rafinha nem sequer foi chamado para a Copa…
Gotze é meio campista e não tem a genialidade do Neymar é apenas um jovem que os alemães confiam em ser uma grande estrela do futuro. Marco Reus esse sim é jovem, mais versátil, habilidoso e joga mais a frente que o Mário. Este sim é considerado o neymar da alemão, pena que se lesionou no amistoso pré copa, tinha tudo pra ser a revelação junto com o James da Colômbia.