Os candidatos a governador dos partidos chamados “nanicos” – Antonio Pedrosa (PSol), Josivaldo Correa (PCB), Saulo Arcangeli (PSTU) e Zeluis Lago (PPL) – deixaram de encaminhar para a geradora da propaganda eleitoral, seus programas de rádio.
O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começou hoje para quem disputa o Governo do Estado. Mas nos horários dos partidos desses candidatos, nada se ouviu.
A postura dos candidatos contradiz um reclame comum entre eles. Na semana passada, em momentos diferentes, os quatro candidatos condenaram, em entrevistas ao titular do blog, o atual modelo de divisão do tempo de rádio e TV.
Segundo eles, o sistema é antidemocrático e excludente. Arcangeli e Pedrosa, por exemplo, chegaram a argumentar que o programa eleitoral serve apenas para legitimar a tese de plebiscito entre Edison Lobão Filho (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB), líderes disparados da corrida sucessória estadual.
Mas o que dirão agora, já que nem sequer os poucos minutos a que têm direito eles usaram? E acabaram reforçando entre os eleitores a ideia de que só há disputa mesmo entre o peemedebista e o comunista.
Em tempo: uma ressalva deve ser feita em relação a Josivaldo Correa, que tem alegado não ter dinheiro nem para mandar produzir seus programas.