Sinais de crise entre o governo eleito e a cúpula da PM

Marcelo Tavares acusou oficiais e praças de boicote ao governo Flávio Dino

Marcelo Tavares acusou oficiais e praças de boicote ao governo Flávio Dino

Não parece ser nada amistosa a relação entre o governo que irá assumir a partir do dia 1º de janeiro de 2015 e a cúpula da Polícia Militar do Maranhão. Ontem, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), futuro secretário-chefe da Casa Civil no governo Flávio Dino (PCdoB), provocou mal-estar com o comando de policiamento, ao ter acusado coronéis de uma tentativa de boicote ao governo comunista, pelo fato de alguns membros da corporação terem como prerrogativa o direito de participar de um curso de aperfeiçoamento em outro estado, com duração de 2 anos, algo comum e corriqueiro na PM.

Para ele, oficiais e praças querem na verdade fugir do exercício do trabalho e conseqüentemente boicotar o governo Flávio Dino. “Um exemplo da falta de compromisso com a coisa pública é o que está acontecendo na Polícia Militar, que não quer se curvar a força da urna que escolheu o novo governador”, disse.

 Tavares afirmou que o objetivo de Flávio não é de perseguir a corporação, mas garantiu que o governador eleito não aceitará atos de insubordinação. “Não somos contra curso de aprimoramento em lugar nenhum do serviço público, desde que respeitado os limites do bom senso. A polícia quer mandar coronéis pelos próximos 24 meses para as belas praias de Natal. […] Ou seja, esses coronéis querem boicotar o próximo Governo. Querem mostrar insubordinação ao governador eleito Flávio Dino”, completou.

Coronel Zanoni Porto, comandante da PM, rebateu as acusações

Coronel Zanoni Porto, comandante da PM, rebateu as acusações

O coronel Zanoni Porto, comandante-geral da PM, rebateu as acusações de Tavares. Ele afirmou que a PM busca o aprimoramento do serviço público e assegurou que não há qualquer tipo de viés político no fato de a PM ter disponibilizado vagas para oficiais e praças participarem de novo curso.

“Essa é uma denúncia sem fundamento. A Policia Militar é uma instituição permanente e não pode parar por conta de mudanças de governo. A polícia trabalha para melhorar a sua atuação e isso em momento algum significa boicote a qualquer que seja o governador”, disse.

Sinais de crise…

4 pensou em “Sinais de crise entre o governo eleito e a cúpula da PM

  1. Coronéis, em final de carreira, fazer curso de 2 anos, isso no mínimo é imoral… E essa de mandar coronel em fim de carreira fazer curso de 2 anos, nunca ocorrera na PM. Quem souber de algum caso por favor publique nesse blog. Obrigado.

  2. Mas para a participação em cursos deve ser apenas para um percentual a ser autorizado, pois não pode a corporação parar ou ficar desfalcada.

  3. ENQUANTO ISSO A SEDUC NAO DEIXA OS PROFESSORES SE RECICLAREM E INCLUSIVE TEM FEITO PROFESSORES VOLTAREM ,DEIXANDO MESTRADOS QUE FAZIAM EM OUTROS ESTADOS.UMA VERDADEIRA SACANAGEM COM OS MESTRES MARANHENSES. E PRA QUE TANTO CORONEL NO QUARTEL GENERAL,PARA VIGIAR GLAUCIO E BANDO?

    TEM QUE BOTAR ESSE CORONEIS PREGUICOSOS NA RUA PARA COMBATER ESSES BANDIDECOS DE BONDECO BUNDOES E PCM DO CAPETA…..ESSES CELS. ESTAO É COM MEDO DE ENFRENTAR VAGABUNDO PÉ DE CHINELO,QUE SE CAGAM TODO QDO UM PM MACHO BOTA PRA FEDER SOBRE ELES.

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