Para SES, pacientes já morreriam mesmo
É de um absurdo sem tamanho a nota emitida pela SES para contestar reportagem de O Estado sobre a morte de pacientes da UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá por falta de oxigênio após uma queda de energia.
No comunicado oficial, as vítimas são apresentadas como moribundos, pessoas que estavam a ponto de morrer mesmo, o que, em tese, diminuiria a gravidade do registro de quatro mortes em apenas um dia na unidade.
A falta de oxigênio, argumenta a pasta, é fato inverídico.
“No sábado (18), foram registrados quatro óbitos conforme relatório médico, sendo um recém-nascido internado desde o nascimento (no dia 15 deste mês) com prematuridade extrema (abaixo de 25 semanas), septicemia (infecção generalizada) e hemorragia pulmonar; uma criança com seis meses de idade internada desde o nascimento (outubro de 2014), prematura, com quadro de desnutrição e tinha displasia bronco-pulmonar; um adolescente de 12 anos, Rogério Vieira da Silva, natural de Grajaú – que chegou ao Hospital no dia 15 deste mês com um tumor cerebral em estado terminal, em coma e intubado; e uma senhora de 77 anos, Rosa Alves de Sousa, natural de Capinzal do Norte, que sofreu aneurisma cerebral e hemorragia cerebral – cuja morte encefálica foi constatada desde o dia 15”, diz o texto.
Para a SES, a divulgação das mortes tem apenas o objetivo de “atacar a gestão”.
Realmente! Que governo maluco. Se preocupam tanto em se defender que esquecem que pessoas MORRERAM
total desprezo. só enxergam o próprio umbigo
Tem que verificar junto ao CRM se poderiam ter divulgado desta maneira as causas das mortes dos pacientes sem a autorização das famílias. Isso não me parece correto.