Um médico de plantão no Hospital de Morros, relatou neste fim de semana a situação de verdadeiro desespero de uma mãe que chegou à unidade para fazer uma cesariana, mas não pode ser atendida porque não havia funcionários.
Segundo ele, a paciente chegou depois das 4h da manhã ao hospital. Às 8h ela ainda estava deitada em uma maca.
“Ela precisa fazer uma cesária. São 8h da manhã de domingo e não tem nenhum funcionário no centro cirúrgico. Eu não posso operar só”, justifica-se.
O médico diz na gravação que estava registrando tudo como forma de se resguardar, caso algo grave acontecesse à mãe, ou ao seu bebê.
“Eu estou aqui para trabalhar, mas não tem funcionário no hospital”, disse.
Denúncia
Na semana passada, um funcionário relatou ao Blog do Gilberto Léda que o Hospital Regional de Morros “se transformou numa verdadeira calamidade”.
“Como se não bastasse a pressão sentida diariamente pelos funcionários com as temidas listas de demissões, agora os funcionários se sentem obrigados a trabalhar num ambiente sujo, com frequentes vazamentos hidráulicos, os pacientes se sujeitando, devido à necessidade, a passarem por humilhações, esperando mais de cinco horas para serem atendidos”, relatou o servidor (reveja).
Outra denúncia que chegou ao blog vem do Hospital Nina Rodrigues, em São Luís.
Lá, a acompanhante de um paciente condenou, na semana passada, o almoço servido a pacientes e familiares.
A refeição é constituída, segundo ele, basicamente de arroz e ovo (veja ao lado).
Cortes
Assim que assumiu o Governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB) determinou uma séries de cortes na área da saúde. Até contratos já existentes foram “reajustados”.
O comunista alegava que havia superfaturamento e que, mesmo com a diminuição do orçamento, o serviço seria mantido com a mesma qualidade da gestão passada.
Não é o que se está vendo…
Os professores de Santa Luzia do Paruá acabaram de interditar a BR316, em protesto contra a prefeita Eunice Damasceno que mandou os guardas municipais agredirem os professores quando estes estavam dentro da prefeitura.
grato pela info
A pasta da saúde e da educação são as duas pastas mais problemáticas para qualquer gestor e não pode ser entregue nas mãos de qualquer secretário e o Marcos Pacheco já demonstrou incompetência em administrá-la, acho bom o governador pensar em outro nome para substituí-lo.