A possibilidade de o presidente municipal do PMDB em São Luís, deputado estadual Roberto Costa, deixar o comando da legenda para transferir seu domicílio eleitoral a Bacabal e candidatar-se a prefeito tem gerado uma polêmica com o vereador Fábio Câmara, vice-presidente da sigla na capital.

Em caso de vacância do cargo de presidente, Costa diz que será necessária uma nova eleição, com a participação apenas dos membros do Diretório Municipal.

“Isso foi explicado ao vereador Fabio Câmara, e a todos os militantes: em caso de vacância do cargo de presidente, haverá nova eleição. Não há qualquer veto ao nome do vereador, mas ele terá que passar por uma eleição, caso pretenda presidir o partido. Não há ascensão automática”, destacou Costa.

O vereador diverge. “Hoje eu sou vice presidente da municipal de São Luís e,  estatutariamente, em caso de vacância na presidência eu a devo assumir”, diz Fábio Câmara.

Apesar de afirmar não haver veto ao nome de Fábio Câmara, Roberto Costa confirma informação do Blog do Gilberto Léda de que os seus preferidos são André Campos e Flávio Trindade (reveja).

“Temos sim os nomes dos companheiros André Campos e Flávio Trindade, que também têm história no PMDB. Mas, repito, não há veto ao nome do vereador Fábio Câmara, ele pode até ser o presidente dentro de uma composição, de um entendimento. Mas tudo tem que passar por uma decisão do diretório”, pontuou.

Fábio Câmara reafirma a ascensão natural,mas diz entender caso não seja alçado ao posto de presidente.

“Eu não tenho conhecimento de que o meu nome será preterido. Até porque há ai uma determinação estatutária a ser cumprida – O VICE SUBSTITUI O PRESIDENTE. Esse é o fluxo natural das coisas. Porém, caso esta possibilidade venha a se concretizar e a minha história no PMDB e a minha representatividade não seja entendida como suficiente para representar a esta agremiação, será o PMDB quem dirá isso e jamais eu, me restando apenas reescrever a minha história”, ponderou.