Um motim no Centro de Detenção Provisória (CDP), em Pedrinhas, na manhã de hoje (17), terminou com quatro mortes. Três das vítimas foram decapitadas.
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informou em nota que as mortes foram ocasionadas por brigas entre membros de uma mesma facção.
Fontes do blog no Sistema Penintenciário, no entanto, informam que o motivo foi a disputa entre facções rivais. Um detento foi morto a pauladas durante a madrugada. Em represália, seus comparsas mataram e cortaram as cabeças de três adversários.
No momento, a situação está controlada, após a entrada no CDP de homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), com o apoio de agentes da Força Nacional.
Pedrinnhas, vulgo TATUZÃO, o pior e mais violento presídio do país segundo reportagem da Record. Não sei o que é pior, o caos na saúde provocado por tanto por culpa da administração municipal quanto pela incompetência do governo Estadual ou o caos do setor da segurança. Esse Estado vai de mal a pior.
A saúde até concordo que ande um casos, quanto a segurança, são apenas acertos de contas, quero mais é que se matem mesmo, se a policia nao pode que eles mesmos se matem…essa tal de Pedrinhas é apenas um reduto de quem não presta..morte a todos eles sim, e não é culpa de fulano e sicrano, apenas deles mesmos.
Rachel, esse papinho de “eu quero mais é que se matem” é coisa de gente que não pensa. Cuidado, que esse caldo pode respingar na sociedade de bem, inclusive em você, caso o Estado governado pela “competentíssima” Roseana, no seu melhor governo da vida, não faça algo. Se deixar essas gangs fazerem o que querem dentro de um presídio, amanhã, eles dominam a cidade. Quer pagar para ver? Eu não.
E a carnificina não para!!! Eita governo porreta!!!
Comissão determina prazo de 15 dias para que o governo brasileiro adote medidas urgentes. Houve 41 mortes em prisões maranhenses desde o início do ano
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil a adotar medidas urgentes para diminuir a superlotação nos presídios do Maranhão. A medida cautelar, que o órgão apenas concede em situações classificadas como “graves e urgentes”, foi tomada na última segunda-feira e divulgada na noite de terça.
De acordo com a decisão, assinada pela secretária executiva-adjunta do órgão, Elizabeth Abi-Mershed, o Brasil tem 15 dias para apresentar um relatório à entidade confirmando providências a serem adotadas para diminuir a superlotação dos presídios do Estado. A CIDH também pede que órgãos do Poder Judiciário iniciem um processo investigatório relacionado à superlotação e às dezenas de mortes ocorridas nos presídios maranhenses neste ano. “As medidas buscam evitar um dano irreparável e preservar o exercício dos direitos humanos”, informa a Comissão Interamericana de Direitos Humanos no documento.
Do início do ano até dezembro foram registrados 41 homicídios nas cadeias do Maranhão. No início de outubro, uma rebelião resultou na morte de nove detentos. Nesta terça-feira, outra rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas terminou em outras quatro mortes. Três presos foram decaptados.
No documento, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos ainda suspeita da capacidade do governo do Estado do Maranhão de evitar novas mortes e reduzir a superlotação no CPP. Segundo investigações do Ministério Público do Maranhão (MPMA), somente o Complexo de Pedrinhas tem dois mil presos acima de sua capacidade. Ainda conforme a CIDH, apesar de o Estado ter decretado situação de emergência no sistema prisional em outubro, “novos atos de violência” ocorreram após as medidas emergenciais anunciadas pelo executivo.
Diante dos problemas nos presídios maranhenses, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação de intervenção federal no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso ainda não tem data para ser julgado.
O governo do Maranhão afirma que para melhorar o sistema penitenciário local investirá R$ 53 milhões, fruto de um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Fonte: Último Segundo-Site IG.