As eleições municipais entraram definitivamente no cotidiano político do Maranhão. E nos dois maiores colégios eleitorais do estado, os últimos movimentos dão sinais de que tudo o que vinha se vendo nos bastidores das pré-campanhas começa a se modificar, num intenso movimento de ações e reações.
Em São Luís, por exemplo, as últimas semanas têm sido de intensas articulações e rearticulações entre partidos e candidatos, o que pode levar a modificações nas principais candidaturas já postas. O PSB, que vinha em um namoro meio que morno com a deputada Eliziane Gama (PPS), pode acabar fechando com o deputado Wellington do Curso (PP), catapultado às primeiras posições pelas últimas pesquisas de intenção de votos.
Mas a deputada Eliziane Gama não ficou parada e vai buscar reforço partidário para a coligação que lidera, já formada por PPS, PSDB, Rede e PTN. Pode se articular com PMDB e com PV, o que abriria novas opções para a formação de chapas.
E o acordo que pode levar o PSB ao palanque de Wellington deve passar também por Imperatriz. Presidente do PP maranhense e aliado histórico do senador Roberto Rocha (PSB), o deputado federal André Fufuca licenciou-se do mandato em favor do ex-prefeito Ildon Marques (PSB), que lidera as pesquisas na Região Tocantina.
Em sentido oposto ao de Roberto Rocha, o governador Flávio Dino (PCdoB) ordenou o deputado Marco Aurélio (PCdoB) que desistisse da candidatura a prefeito em favor da ex-deputada federal Rosângela Curado (PDT), que disputa a segunda colocação em Imperatriz com o delegado Assis Ramos (PMDB).
São ações e reações provocadas, sobretudo, pelos últimos resultados das pesquisas de intenção de votos nos dois municípios. E também por causa de outro processo eleitoral: o de 2018, para o Governo do Estado.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão