Mosquito é vereador
O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia contra oito pessoas envolvidas no assalto à agência do Bradesco, ocorrido na manhã do dia 3 de fevereiro de 2011, no município de Santa Quitéria do Maranhão (localizado a 346km da capital). Ofereceu a denúncia a promotora de Justiça Patrícia Fernandes Gomes Costa Ferreira.
Foram denunciados José Raimundo Silva dos Santos, vulgo “Neguinho”; Francisco das Chagas Alves Viana, vulgo “Canhão”; Edilon Soares de Brito, vulgo “Odilon”; Valdimar dos Santos Carvalho, vulgo “Mosquito”; Antônio Marcos Santos, vulgo “Marcos Goiano”; Irineu Martins da Silva, vulgo “Chapada”; Eduardo de Sousa Pereira, vulgo “Ednardo”; Edimilson Soares, vulgo “Ednilson ou Bebé”.
Consta no documento da denúncia que José Raimundo Silva dos Santos, Antônio Marcos Santos, Irineu Martins da Silva, Edilson de Tal (nome que consta nos autos) e os falecidos Edvan Teixeira de Sousa e João Teixeira de Sousa, encapuzados e munidos de fuzil, escopeta, rifle e espingarda, assaltaram a agência do Bradesco do município, de onde roubaram a quantia de R$ 35.209,52, bem como dinheiro de clientes, revólveres e uniformes dos vigilantes. Os bandidos fugiram numa automóvel roubado.
De acordo com a apuração do MPMA, o vereador Valdimar dos Santos Carvalho, Edilson e Francisco das Chagas Alves Viana foram os autores intelectuais do crime. Por diversas vezes, reuniram-se para elaborar as estratégias do assalto, delegando as tarefas entre os membros do grupo. Inclusive, tiveram participação na divisão do dinheiro roubado. O vereador Valdimar ainda forneceu parte das armas usadas no assalto.
Edilon Soares de Brito hospedou os executores na chácara de propriedade dele, fornecendo alimentação, armas e capuzes usados no dia do crime, além de ter transportado os assaltantes e obtido participação na divisão do dinheiro subtraído no crime. O caseiro Eduardo de Sousa Pereira cuidava da chácara. Também ficou com parte do dinheiro roubado.
Outro beneficiado com a quantia roubada foi Edimilson Soares, que cedeu o seu veículo para o transporte dos denunciados da cidade de Brejo até a chácara de Edilon.
Mesmo tendo participação no assalto, Edilson de Tal não foi denunciado por falta de elementos que o qualifiquem ou indique suas características.
(As informações são do Ministério Público)