É risível – para não dizer coisa pior – o argumento que o Congresso em Foco usa em matéria publicada nesta quarta-feira (5) para questionar o direcionamento de recursos do Ministério do Turismo para o Maranhão.
Foram R$ 32 milhões oriundos de emendas da bancada maranhense na Câmara. Os recursos foram empenhados entre os dias 28 e 31 de dezembro do ano passado.
Para o Congresso em Foco, o principal problema é que o estado pode receber mais que “as três principais economias do país”.
“O valor prometido para obras em solo maranhense supera a soma de tudo o que foi prometido no mesmo período para as três principais economias do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Paulistas e mineiros ficaram com a promessa de receber R$ 15,9 milhões e R$ 14 milhões, respectivamente. O estado Rio de Janeiro, cenário do mais conhecido cartão-postal brasileiro, acumulou empenho inferior a R$ 2 milhões entre os dias 28 e 31 de dezembro”, diz o texto assinado por Edson Sardinha.
Aí eu pergunto: qual o problema? Porque o estado é pobre tem que continuar sendo pobre e não receber um centavo do Governo Federal?
Puro preconceito. Se a região é menos desenvolvida, natural que receba mesmo mais recursos, para minorar as desigualdades.
Mas não na lógica torta da mídia sulista e anti-nordestina. Para eles, são os mais ricos que têm que receber mais.
A verdade é que eles ainda não engoliram o fato de que o Maranhão tem dois ministros. Como Edson Lobão (Minas e Energia) é da cota pessoal de Lula, concentram suas forças em Pedro Novais (Turismo), numa tentativa de “queimar” o ministro o mais rápido possível.
Prova disso é que numa matéria que trata de emendas parlamentares e empenho de recursos, o repórter traz à tona novamente o caso do Motel Caribe.
Aí fica claro demais o objetivo, Sardinha. Me compre um bode!