Se a união de esforços – cidadãos e poder público – faz a diferença na luta contra a dengue, zika e febre chikungunya, O Estado entra oficialmente no combate ao mosquito Aedes Aegypti – transmissor dessas doenças. Por meio de dicas simples, dadas por especialistas epidemiológicos, é possível se precaver e, assim, evitar um fim de ano com problemas de saúde familiares.
A primeira dica importante diz respeito à verificação dos pratos contidos embaixo dos vasos de plantas. Esses recipientes, se mal observados, poderão conter água acumulada que servirá como ambiente favorável ao desenvolvimento das larvas do mosquito. De acordo com especialistas, esse procedimento deve ser diário.
Além disso, é fundamental verificar a procedência e higiene das caixas d´água, tanques e calhas contidas em imóveis. Caso não haja periodicamente a limpeza desses armazenadores, as larvas do mosquito transmissor também poderão evoluir, contribuindo para o nascimento de larvas e, em consequência, de transmissores da dengue.
Água – As pessoas que possuem animais em seus imóveis, especialmente cães, é imprescindível que joguem a água contida nos recipientes, pelo menos uma vez por semana, nos quintais (e não nas pias, como comumente ocorre). De acordo com os especialistas em medidas de prevenção epidemiológica, caso essa medida não seja seguida, há o risco do desenvolvimento de larvas nos ralos das pias, contribuindo para a circulação do mosquito no ambiente domiciliar.
Nos casos dos banheiros, especialmente àqueles instalados nos quintais e, portanto, fora do ambiente interno da casa, é fundamental manter as tampas dos vasos sanitários fechadas para evitar a proliferação dos ovos e larvas na água contida no interior do objeto. Seguindo estas e outras medidas, os índices de infestação devido ao mosquito são considerados pequenos.