Policiais civis do Maranhão se reúnem na próxima sexta-feira (22) para voltar a discutir a possibilidade de greve geral por tempo indeterminado.
Na última assembléia da categoria, realizada em 30 de abril, deu-se ao Governo do Estado prazo justamente até o dia 20 de maio para que apresente a proposta salarial prometida, já que investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 – e com os delegados – que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.
Segundo apurou o blog, o Executivo propôs um acordo acerca de um processo que os policiais civis já ganharam na Justiça, mas cuja decisão final seria do governador Flávio Dino (PCdoB).
A categoria afirma que se a proposta do governo não for apresentada no prazo estabelecido, paralisará as atividades e deflagrará greve por tempo indeterminado.
Não se trata apenas de um reajuste salarial, mas de uma correção histórica de uma injusta politica governamental que mantem uma diferença abismal entre os salários dos Delegados de Policia Civil, que sempre foram privilegiados em tudo na esfera da Segurança Pública, e o salário dos demais Agentes de Polícia, sempre desprestigiados e negligenciados no que tange sua importância no quadro da justiça estadual. Não obstante o fato dos Escrivães de Polícia e Investigadores formarem com o Delegado o tripé que sustenta, em pé de igualdade, a Polícia Civil do Maranhão, e ambos exercerem igual importância na investigação criminal e materialização desta através do Inquérito Policial, o governo sempre manteve uma injustificada diferença salarial entre os Delegados e os demais Agentes, onde este ganham apenas pouco mais de 20% do salário daqueles, ainda que as responsabilidades e importância dos três cargos sejam equiparados na praxe policial
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