Após o polêmico post “Não tenho pena deles…”, recebi várias críticas sobre o meu posicionamento em relação aos detentos. Reafirmo tudo o que disse. E aproveito para expressar um pouco mais do que penso sobre o assunto.
Nos comentários, praticamente todos os que discordam de mim – que não são maioria, diga-se de passagem – utilizam como argumento de defesa dos bandidos mortos na rebelião do Presídio São Luís a questão econômico-social.
Em outras palavras, defendem que os condenados devem ser vistos com olhos mais complacentes porque, se estão na criminalidade, é porque não tiveram oportunidades melhores na vida.
Concordo que o Brasil é um país de desigualdades absurdas. Concordo que a falta de oportunidades pode levar a desvios de conduta.
Mas não ACEITO que um ser humano, dotado de inteligência, use a falta de oportunidade como muleta para justificar seus insucessos, quem dirá a entrada para o mundo do crime.
Quem não tem oportunidade, as cria.
E listo abaixo alguns exemplos, de gente muito próxima de mim, que TINHA TUDO para ser bandido – segundo o raciocínio dos meus críticos – e hoje se destaca nas suas áreas de atuação.
Vereador João Batista – Na infância, na Alemanha (o bairro, não o país), morava na última rua antes do mangue do Rio Anil. Ou seja, praticamente na lama. É negro, família pobre. Nenhum parente importante que pudesse indicá-lo a nada.
Hoje, Batista, como é mais conhecido pelos colegas, é formado em Rádio e TV pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi o único da antiga vizinhança a entrar numa universidade pública.
Primeiro suplente de vereador, assumiu há cerca de dois meses uma cadeira na Câmara Municipal de São Luís, onde vem se destacando pela sua atuação parlamentar engajada – com em tudo o que sempre se propôs a fazer.
Já trabalhou em “O Estado”, “O Imparcial”, Rádio FM Esperança, dentre tantos outros veículos. Uma pesquisa sua sobre os “gatos” do futebol maranhense serviu de base para uma matéria sobre o tema em nível mundial, produzida pela BBC, de Londres.
Sidney Costa – Família pobre. Já passou fome quando não tinha trabalho. Já trabalhou cavando valas de esgoto na Areinha e foi camelô no Centro de São Luís. Hoje é um dos assessores do deputado Valdinar Barros (PT).
Marco Aurélio D’Eça – Passou toda a infância no Coroado. A rua onde morava não tinha infraestrutura nenhuma. No período seco, poeira sem fim. Quando chovia, para ir à escola tinha que sair de casa descalço, ou carregado em carroças, tal era a quantidade de lama na rua. Afora isso, convivia diariamente com a criminalidade por todos os lados. Tráfico de drogas e assaltos eram uma constante na vizinhança.
Atualmente, Marco D’Eça é um dos mais respeitados jornalistas do Maranhão. Formado pela Faculdade São Luís, tem trânsito livre em praticamente todos os meios políticos. Ele também sem nunca ter sido indicado por parente influente algum.
E, para finalizar, o meu maior exemplo de superação.
Ben Carson – Benjamin Solomon Carson nasceu em Detroit, Michigan. Sua mãe, Sonya Carson, largou a escola no terceiro ano e casou-se com Robert Solomon Carson, um ministro batista do Tennessee bem mais velho do que ela, que tinha apenas 13 anos. Quando Carson estava com 8 anos, os pais se separaram. Mrs. Carson ficou sozinha para cuidar de Benjamin e seu irmão mais velho, Curtis. Ela trabalhava em 2, e às vezes 3, empregos para sustentar seus meninos.
No início Carson experimentou dificuldades na escola, eventualmente tornando-se um dos últimos da turma. Ele passou a ser ridicularizado e desenvolveu um temperamento violento, que tinha dificuldade de controlar. Determinada a mudar o comportamento do filho, a mãe de Carson limitou as horas que o menino passava diante da TV. Exigiu que retirasse 2 livros por semana na biblioteca e fizesse um resumo por escrito de cada um. As notas de Carson começaram a mudar. “Nesse momento eu percebi que não era estúpido”, ele lembrou depois.
Carson formou-se com louvor no Ensino Médio e ganhou uma bolsa para a Universidade de Yale, onde graduou-se em Psicologia. De Yale, ele passou para a Escola de Medicina da Universidade de Michigan, onde seu interesse mudou de psiquiatria para neurocirugia.
“O Dr. Ben Carson entrou para a história da medicina no ano de 1987 ao separar gêmeos siameses unidos pela cabeça. Atualmente, Carson é diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland.”
“Mãos Talentosas” conta essa história de superação de dificuldades a partir do apoio de uma devotada mãe. A senhora Carson insistiu para que os filhos tivessem oportunidades que ela não teve. Ajudou-os a expandir a imaginação, inteligência, confiança em si mesmo e em Deus, acima de tudo. É um desses exemplos de vida que merece ser divulgado. (Fonte: ByStar Filmes)
Muitos exemplos bonitos de superação.Porém toda regra há excessões,nem todos conseguem superar suas frustações e seguir em frente,superar os monstros nem sempre é uma batalha fácil.
Para as pessoas que ficam falando que os bandidos são bandidos por falta de oportunidade, eu quero dizer que já estou cansado de ver vários empresários darem empregos a bandidos que saem da prisão, com os mesmos salários, com as mesmas oportunidades de promoção. Só que todos (todos) os que eu vi, acabaram voltando para o crime. A maioria dos bandidos, nunca vai deixar de ser bandido. Os que viram gente direita, são muitos poucos. Um número insignificante. Gozado que ninguém, nem os próprios “defensores de direito humanos dos bandidos”, nem eles nem nonguém quer levar um lindo e santo bandidinho pra casa deles, né ? Afinal eles acreditam na recuperação dos santos e maravilhosos bandidinhos, né ? Teria algum lugar melhor no mundo, para um bandido em “recuperação” do que a casa desses defensores dos direitos humanos ? Se vocês direitos humanos, querem fazer realmente alguma coisa de útil para a sociedade, por favor levem apenas um detento para as suas casas, e tente recupera-lo, pois prisão e punição não resolve nada né ?
Mesmo com bastante tempo de atraso, o seu comentário ainda é muito pertinente. Grato pela participação.
Vida de bandido não vale nada.
Vejo aqui no Brasil que a vida de um bandido vale mais do que a vida de um trabalhador,quando acontece um assalto os policiais ficam falando pro bandido se render e BLA,BLA,BLA,e o bandido acaba matando uma pessoa de bem e dai vem esse maditos defensores de bandidos(direitos Humano),passa a mão no vagabundo,e dai mais um filho perde o pai ou a mãe e o pais perde mais um trabalhador e continua com um VAGABUNDO!!!!
Uma vez eu vendo Tv e eu vejo o caso de um verme(isso mesmo verme)que matou estropou esquartejou………..E os policias estavam dando uma merecida surra no vagabundo quando me apareçe esse vermes dos direitos humanos (isso mesmo verme que defende verme é verme) defender o vagabundo.
Eu não vejo esse pessoal dos direitos humasnos ajudado pesseos de bem com cursos,alimentos,protestando para nossos direitos valerem isso eu não vejo.
Por isso são sim defensores de bandidos FATO!!
Sem dúvida.