Quem vai pagar a conta? Os Direitos Humanos?

Lindsay Lohan "curtindo" a liberdade condicional de tornozeleira

O problema dos presos que cumprem pena em regime semi-aberto e nunca apareceram para trabalhar onde deveriam – como denunciou o Fantástico, da TV Globo, no último domingo (5) – extrapola o mero debate sobre o sistema prisional brasileiro.

Se é verdade que as instituições de administração penitenciária estão falidas, é mais certo ainda que as entidades de Direitos Humanos têm parcela significativa de culpa nesse processo.

“Mas por que?”, pode perguntar o leitor.

E eu respondo: porque são elas, as tais entidades de Direitos Humanos, que mais pressionam contrariamente quando há qualquer movimento no sentido de se modificar a legislação brasileira – via reforma constitucional – para cortar regalias desse tipo.

Já restou comprovado – e quem defende que o sistema prisional está falido não pode pensar de outra forma – que o Estado (bem entendido, instituição pública de modo geral, Governo Federal, inclusive) não tem condições de monitorar esses presos.

Seria necessário um efetivo enorme para uma tarefa de escasso rendimento em se tratando de segurança pública. Seriam meras “babás de bandidos”.

Aqui no Maranhão, por exemplo, o agente penitenciário e presidente do Sindicato da classe César Bombeiro já deu declarações públicas de que seria impossível destacar efetivo para essa missão. Tirar agente de dentro do presídio para checar se o “elemento” vai ou não trabalhar não dá.

A solução, portanto, seria adotar as pulseiras e/ou tornozeleiras rastreadas por GPS, como nos Estados Unidos. Andou fora do traçado determinado, cana de novo. Não está no local de trabalho no horário correto, checa-se pelo computador e vai atrás do criminoso.

Já há, inclusive, projetos no Congresso tratando do assunto. Andando a passos de cágado…

E não é por conta da incompetência dos nossos parlamentares. É POR PURA PRESSÃO DAS ENTIDADES DE DIREITOS HUMANOS. Alegam que isso é constrangimento ilegal, que a Constituição Federal veda.

Deixem que se mude a Consituição, ora bolas!

O que não está certo é bandido (assassino, ladrão, assaltante, traficante, estuprador) ser pago com o dinheiro do contribuinte – como no caso dos empregados em prefeituras e câmaras municipais – para ficar passeando na praia, fazendo compras com a família.

Por que merecem uma segunda chance como essa?

São todos criminosos, não importa o crime que tenham cometido. Crime é crime. E criminoso tem que ser tratado como tal.

Agora, o que me resta questionar é quem vai devolver aos cofres públicos o dinheiro que foi dado as esses marginais.

Os Direitos Humanos?

Aos defensores de bandidos

Após o polêmico post “Não tenho pena deles…”, recebi várias críticas sobre o meu posicionamento em relação aos detentos. Reafirmo tudo o que disse. E aproveito para expressar um pouco mais do que penso sobre o assunto.

Nos comentários, praticamente todos os que discordam de mim – que não são maioria, diga-se de passagem – utilizam como argumento de defesa dos bandidos mortos na rebelião do Presídio São Luís a questão econômico-social.

Em outras palavras, defendem que os condenados devem ser vistos com olhos mais complacentes porque, se estão na criminalidade, é porque não tiveram oportunidades melhores na vida.

Concordo que o Brasil é um país de desigualdades absurdas. Concordo que a falta de oportunidades pode levar a desvios de conduta.

Mas não ACEITO que um ser humano, dotado de inteligência, use a falta de oportunidade como muleta para justificar seus insucessos, quem dirá a entrada para o mundo do crime.

Quem não tem oportunidade, as cria.

E listo abaixo alguns exemplos, de gente muito próxima de mim, que TINHA TUDO para ser bandido – segundo o raciocínio dos meus críticos – e hoje se destaca nas suas áreas de atuação.

Vereador João Batista – Na infância, na Alemanha (o bairro, não o país), morava na última rua antes do mangue do Rio Anil. Ou seja, praticamente na lama. É negro, família pobre. Nenhum parente importante que pudesse indicá-lo a nada.

Hoje, Batista, como é mais conhecido pelos colegas, é formado em Rádio e TV pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi o único da antiga vizinhança a entrar numa universidade pública.

Primeiro suplente de vereador, assumiu há cerca de dois meses uma cadeira na Câmara Municipal de São Luís, onde vem se destacando pela sua atuação parlamentar engajada – com em tudo o que sempre se propôs a fazer.
Já trabalhou em “O Estado”, “O Imparcial”, Rádio FM Esperança, dentre tantos outros veículos. Uma pesquisa sua sobre os “gatos” do futebol maranhense serviu de base para uma matéria sobre o tema em nível mundial, produzida pela BBC, de Londres.

Sidney Costa – Família pobre. Já passou fome quando não tinha trabalho. Já trabalhou cavando valas de esgoto na Areinha e foi camelô no Centro de São Luís. Hoje é um dos assessores do deputado Valdinar Barros (PT).

Marco Aurélio D’Eça – Passou toda a infância no Coroado. A rua onde morava não tinha infraestrutura nenhuma. No período seco, poeira sem fim. Quando chovia, para ir à escola tinha que sair de casa descalço, ou carregado em carroças, tal era a quantidade de lama na rua. Afora isso, convivia diariamente com a criminalidade por todos os lados. Tráfico de drogas e assaltos eram uma constante na vizinhança.

Atualmente, Marco D’Eça é um dos mais respeitados jornalistas do Maranhão. Formado pela Faculdade São Luís, tem trânsito livre em praticamente todos os meios políticos. Ele também sem nunca ter sido indicado por parente influente algum.

E, para finalizar, o meu maior exemplo de superação.

Ben Carson – Benjamin Solomon Carson nasceu em Detroit, Michigan. Sua mãe, Sonya Carson, largou a escola no terceiro ano e casou-se com Robert Solomon Carson, um ministro batista do Tennessee bem mais velho do que ela, que tinha apenas 13 anos. Quando Carson estava com 8 anos, os pais se separaram. Mrs. Carson ficou sozinha para cuidar de Benjamin e seu irmão mais velho, Curtis. Ela trabalhava em 2, e às vezes 3, empregos para sustentar seus meninos.

No início Carson experimentou dificuldades na escola, eventualmente tornando-se um dos últimos da turma. Ele passou a ser ridicularizado e desenvolveu um temperamento violento, que tinha dificuldade de controlar. Determinada a mudar o comportamento do filho, a mãe de Carson limitou as horas que o menino passava diante da TV. Exigiu que retirasse 2 livros por semana na biblioteca e fizesse um resumo por escrito de cada um. As notas de Carson começaram a mudar. “Nesse momento eu percebi que não era estúpido”, ele lembrou depois.

Carson formou-se com louvor no Ensino Médio e ganhou uma bolsa para a Universidade de Yale, onde graduou-se em Psicologia. De Yale, ele passou para a Escola de Medicina da Universidade de Michigan, onde seu interesse mudou de psiquiatria para neurocirugia.

“O Dr. Ben Carson entrou para a história da medicina no ano de 1987 ao separar gêmeos siameses unidos pela cabeça. Atualmente, Carson é diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland.”

“Mãos Talentosas” conta essa história de superação de dificuldades a partir do apoio de uma devotada mãe. A senhora Carson insistiu para que os filhos tivessem oportunidades que ela não teve. Ajudou-os a expandir a imaginação, inteligência, confiança em si mesmo e em Deus, acima de tudo. É um desses exemplos de vida que merece ser divulgado. (Fonte: ByStar Filmes)