Ou o Governo do Rio de Janeiro encara a ação dos traficantes que queimam tudo na capital fluminense como guerrilha urbana, ou não haverá solução para o problema antes de Copa de 2014 – se demorarem muito, nem as Olimpíadas de 2016 estarão a salvo.
Não adianta colocar mais policiais militares nas ruas. Esses homens não são preparados para o confronto direto. Não por pura incompetência, mas por falta de condições e infra-estrutura mesmo.
Enquanto os PM’s vão às ruas com revólveres calibre 38 e pistolas – quando bem armados, vão com mini metralhadoras –, os traficantes os alvejam com escopetas, fuzis FAL, AK-47, granadas e até dinamites (!).
É desigual.
Na minha visão, não há outra saída: o Exército tem que tomar conta de TODO o Rio de Janeiro, com focos concentrados nas favelas.
Mas aí, surge o problema. Os defensores de bandidos, representantes de sociedades de direitos em geral, vão argumentar que isso é afronta aos pobrezinhos, bla, blá, blá… blá, blá, blá…
Não adianta!
Se todos – digo, TODOS – os cidadãos de bem não se dignarem a abdicar, mesmo que por pouco tempo, de suas liberdades individuais em prol do bem coletivo, vai continuar imperando o caos no Rio.
Sempre que os traficantes se sentirem ameaçados, acuados, reagirão com violência contra o cidadão de bem.
Uma verdadeira limpeza do crime nas favelas deve ser realizada.
E antes que os intelectuais românticos voltem à carga contra mim, lembro que foi justamente um desses românticos que mais defendeu o processo de favelização da Cidade Maravilhosa: Darcy Ribeiro.
A história mostrou que ele estava redondamente equivocado.