Em mensagem encaminhada por e-mail, leitor que pede para não ser identificado denuncia que é grande o comércio paralelo de passagens de ferry-boat no período carnavalesco.
O crime funciona nos mesmos moldes do câmbio negro de ingressos nos estádios de futebol: os cambistas – normalmente bancados por quem tem muito dinheiro – adquirem várias passagens de forma antecipada.
Como a demanda é alta e todas as viagens saem lotadas nesse período, eles vendem seus tickets às vezes pelo dobro do preço normal. O cidadão que precisa viajar acaba pagando o pato.
“Tem gente se humilhando pra esses bandidos”, afirma o interlocutor do blog.
No caso da venda apenas de assentos para passageiros, o problema é mais moral do que legal. O que deveria ser combatido com veemência é a venda de passagens dessa forma para quem embarca com veículos.
É que esse tipo de passagem vem com a identificação (placas) dos carros. Tecnicamente, não poderia ser utilizada para o embarque de outro veículo.
Se está acontecendo, é porque há conivência das empresas também.
Abre o olho, Ministério Público.
Se liga, Luiz Carlos Cantanhede!
“email (não será publicado)” cambio
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