Foliões de todo o estado – e de fora, também – podem se preparar para a decepção: a Banda Bandida, uma das mais tradicionais de São Luís, pode não fazer parte da programação oficial do Governo do Estado no Carnaval 2012, que será novamente realizado na Avenida Litorânea.
E o que pior: segundo apurou o blog, a exclusão da brincadeira se deu por pura perseguição política, patrocinada pelo secretário de Estado da Cultura, Luiz Bulcão.
Para quem não sabe, um dos proprietários do bloco é o jornalista Raimundo Garrone. Militante de esquerda, Garrone tem clara aproximação com a turma do PDT – e foi um dos mais influentes escribas da era José Reinaldo/Jackson Lago à frente do Executivo.
Mas isso é na seara política.
No plano cultural, o jornalista tem feito o que pode para não deixar a sua militância influenciar nas apresentações da Bandida.
Também para quem não sabe, os mais ferrenhos aliados do falecido Jackson Lago fizeram de tudo para o bloco animar os “balaios” que se amontoaram em frente ao Palácio dos Leões quando do processo que culminou com a cassação do pedetista, em 2009.
Garrone vetou. Justamente para não misturar as coisas.
Mas o secretário Luiz Bulcão quer fazer o caminho inverso, o da política pequena, com “p” minúsculo.
Pára com isso, Bulcão! Deixa a Bandida tocar.
Esse é um problema que atinge vários setores da nossa sociedade. As pessoas deixam sua posições ou paixões políticas influenciarem em decisões que deveriam ser desprovidas de qualquer politicagem, que deveriam tão-somente visar ao benefício do povo maranhense. É uma pena! Espero que o Secretário atenda ao seu apelo, Gilberto, e deixe a Bandida tocar…
Gilberto , a programação da Litoranea ja está montada ?
Estão montando…
Não e de hoje este tipo de pratica só do bicho terra boi barrica
Isso é mt triste, meu caro. Política pequena (minúscula, a bem da verdade), que só diminui a nossa cultura
Bandido não quer concorrência!. A Bandida é só força de expressão dos honestos, mas tem gente que se incomoda, Ai como estou Bandida!!! é o novo refrão do momento…
Esse metodo utilizado por essa familia(SARNEY)…colocando na frente um dos seus capacho é conhecido e peculiar aqui no Maranhão…nada de surpresa.
Supresa, sim, Wantuil, há muita gente no grupo que não compactua com essas práticas…
Gilberto, sou de um tempo em que o carnaval não precisava de secretário de nada. Meu pai foi um dos dirigentes do bloco Viralatas e nunca preciou de um centavo do governo para colocar na rua aquele que era o maior e melhor bloco tradicional, embora fosse uma brincadeira integrada quase que totalmente por intelectuais de esquerda e de firme oposição aos desgovernos vitorinistas.. Bulcão não tem mais nada a acrescentar para a nossa cultura, se é que já teve algum dia. Está na hora de pedir o boné. Mas nossas brincadeiras precisam buscar patrocínio na iniciativa privada e deixar de correr o pires nos órgãos oficiais. Só assim nosso carvanal voltará a ser um dos três melhores do Brasil.
Então fala para a Doan Rosena Sarney quem sabe ela resolve.
Meu amigo esse negocio de só Alcione, bixo terra, os mesmos de sempre já encheu o saco.
Nem é por isso, Hiram, pq Bandida tb é um dos “mesmos de sempre”. Mas, se é bom, tem que estar na programação oficial, tanto quanto Alcione, Bihco Terra e afins…
Perai, más depois de sair do centro da cidade em direção a Ponta da Areia não significa que a Bandida agora é elite???
Ouvi esse comentário do meu irmão, seguidor ferrenho da “Boneca” e que diz que os mais antigos seguidores do bloco não ficaram contentes com a mudança de endereço do percurso e com a consequente mudança de público.
Tem outra…..Pagar para ter acesso ao bloco depois que ele adentra em estabelecimento comercial (portanto, ambiente privado) também não é do agrado dos foliões originais.
Como nunca fui folião e desconheço a realidade da situação reproduzo os argumentos para debate.
Desde já abrigado!
Não fui lá este ano, mas os relatos que tenho são de que o bloco está muito organizado e teria levado cerca de 3 mil foliões ao Trapiche no primeiro domingo de festa. Acho que a presença da brincadeira no carnaval oficial só engrandece a folia local.