Será de foice no escuro a disputa por uma vaga de vereador no PMDB nas eleições deste ano. Com pelo menos sete nomes de peso para entrar na corrida eleitoral, o partido dificilmente conseguirá emplacar uma boa chapa este ano – ninguém quer ser “bucha de canhão” para os figurões peemedebistas.
Para quem não sabe, “bucha de canhão” é aquele candidato que não tem a menor chance de se eleger, mas que serve para levar votos para a coligação, o que acaba ajudando os mais votados da chapa.
No PMDB, entram na disputa com potencial de eleger-se os dois vereadores da sigla, Severino Sales e Osmar Gomes Filho; além da vice-prefeita Helena Duailibe; da médica Kátia Lobão; e do suplente de vereador Fábio Câmara.
O ex-secretário de Cultura, Luís Bulcão; e Clara Moreira – viúva do ex-deputado Luciano Moreira – correm por fora. E devem incomodar.
A conta não é tão simples, mas especialistas já consultados pelo blog apontam que deve ser de algo em torno de 17 mil o coeficiente eleitoral em 2012. Ou seja, cada coligação – ou partido – deve obter esse número de votos para fazer o primeiro vereador.
Para eleger os cinco acima citados, o PMDB necessitará, então, de aproximadamente 80 mil votos (com um dos nomes sendo eleito pela sobra).
Tarefa difícil e que tem tirado o sono, principalmente, dos dois únicos com mandato nessa turma toda. Justamente os que acabaram de chegar ao PMDB.