Na última quinta-feira (14), assim que os principais blogs e portais de notícias maranhenses começaram a revelar as relações dos envolvidos na quadrilha que a polícia acusa de comandar a agiotagem no Maranhão – todas escancaradas em pelo menos duas páginas pessoais – promoveu-se um verdadeiro “corre-corre” de amigos e parentes dos suspeitos.

Todos “excluindo amizades” no Facebook, apagando fotos e álbuns dos acusados. Como se fosse possível acabar com provas e indícios já postados na Internet.

Ledo engano.

Muito antes de a imprensa começar a “fuçar” essas páginas – o que só foi possível após a divulgação dos envolvidos na trama que culminou com a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá – a polícia já havia vasculhado essas e muito mais páginas pessoais no Facebook, Twitter, Orkut e demais redes sociais.

Tudo de concreto que foi possível retirar desses sites já está em pode da polícia há praticamente um mês.

Os movimentos atrasados, portanto, só servem para reforçar suspeitas, mesmo que uma coisa não tenha nada que ver com a outra.