Assim que surgiu a informação, ontem (16), de que mais um policial militar havia sido preso por suposto envolvimento com a quadrilha que encomendou e executou o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá (reveja) um questionamento foi quase unânime: por que apenas os militares estavam indo para a cadeia, quando as investigações também apontam para o suposto envolvimento de dois agentes da Polícia Civil lotado na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC)?

Aventou-se a possibilidade de corporativismo… Mas não é o que deve acontecer.

O blog apurou que os agentes Alcides e Durans – ambos citados em depoimentos como homens que chegaram mesmo a participar de reuniões   da quadrilha – não foram apenas afastados de suas funçõesna SEIC.

A Corregedoria de Polícia Civil abriu processo de expulsão contra os dois – que já tramita em fase adiantada – e, ao final do inquérito, os investigadores pedirão a prisão preventiva de ambos, o que, a se tomar por base o comportamento da Justiça no que diz respeito ao caso, deve ser concedido.