O deputado estadual Hemeterio Weba (PV) foi condenado, esta semana, a devolver nada menos do que R$ 1,7 milhão aos cofres públicos, além de pagar multa de R$ 173 mil.
A decisão é do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, que julgou irregulares as contas do parlamentar, enquanto prefeito de Nova Olinda do Maranhão, referentes ao exercício financeiro de 2007.
Os processos contra Hemetério Weba dizem respeito às tomadas de contas do Fundo Municipal de Saúde (FMS), Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e da Administração Direta.
Entre as irregularidades detectadas, estão: realização de despesas, sem apresentação dos respectivos documentos comprobatórios, com construção de praça, escola, posto de saúde e recuperação de calçamento no valor de R$ 644.901,80; realização de despesa, sem observância ao princípio da licitação, com recuperação de unidade escolar, aquisição de material elétrico e locação de veículo no valor de R$ 139.889,40; realização de despesas, sem apresentação dos documentos comprobatórios, com construção de posto de saúde no valor de R$ 148.127,00; realização de despesas, sem apresentação dos documentos comprobatórios, com construção de escola no valor de R$ 94.436,80; e realização de despesas, sem observância ao princípio da licitação, com recuperação de unidade escolar no valor de R$ 52.670,40; prestação de contas incompleta; irregularidade na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Pesam ainda contra o deputado denúncias – acatadas pelo TCE – de descumprimento do princípio da responsabilidade da gestão fiscal; falta de comprovação de adoção do regime celetista e de realização de prévio processo seletivo para contratação de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate a endemias; descumprimento do princípio da responsabilidade na gestão fiscal em razão da baixa arrecadação de tributos de competência do município e da falta de arrecadação do IPTU e das contribuições de melhorias; não encaminhamento de documentos legais ao TCE (demonstrativos dos adiantamentos concedidos, demonstrativos das subvenções, auxílios e contribuições concedidas).
Eu não sei como esse cara ainda é Deputado Estadual. Foi condenado por improbidade Administrativa em 1º grau, transitou em julgado a sentença (sem possibilidade de recurso), e não faço a ideia de como ele conseguiu uma liminar para suspender os efeitos da decisão do MM juiz da Comarca de Santa Luzia do Paruá. Considerando, os fatos anteriores, soa a certeza que este será apenas mais um caso de impunidade.
Coisas da Justiça local…
É o que vai devolver mesmo. Duvido. Essa gente é “condenada” só no papel e nada acontece. E o pior, ainda ficam rindo da nossa cara.
Achei foi pouco. Larápios devem ser severamente punidos. Quero ver agora o dinheiro ir para os cofres públicos. Dúvi-de-ó-dó
Esse cara já foi cassado?, ou se esqueceram de avisar-lo!!!
Condenado pelo TRIBUNAL de c o n t a s? Tá ferrado; vai desembolsar essa grana toda sabe quando? No dia em que o saldo da minha conta bancária chegar ao valor surrupiado.