Protesto marca posse de prefeito em Paulínia (SP); caso é parecido com os de Bom Jardm e Guimarães

Centenas de pessoas se reuniram ontem (1°) para protestar durante a posse do prefeito reeleito de Paulínia (SP), José Pavan Júnior (PSB). Os manifestantes são contra a decisão da Justiça Eleitoral e pedem que o resultado das urnas prevaleça. Pavan Júnior não foi o mais votado, mas o primeiro colocado, Edson Moura Júnior (PMDB) teve o registro cassado por entrar na disputa na véspera da eleição, no lugar do pai, Edson Moura.

Ele teve o registro de candidatura negado pelo juiz eleitoral, em decisão confirmada pelo TRE-SP, porque a substituição feita às vésperas do dia da eleição confundiu o eleitor e representou abuso do direito.

Edson Moura Júnior ainda tentou uma cautelar no TSE (AC 146873). Mas a ministra-presidente da Corte, Cármen Lúcia, negou o pedido de liminar do candidato mais votado, permitindo a posse do candidato segundo colocado. O pedido de medida liminar ainda foi reiterado no dia 31 de dezembro de 2012, sendo novamente negado pela ministra Cármen Lúcia.

Lidiane Rocha

No Maranhão, duas cidades convivem com o mesmo problema. Mas, por enquanto, ao contrário da cidade paulista, foram empossados os candidatos mais votados.

Em Bom Jardim, tomou posse Lidiane Rocha (PRB), que substituiu na última hora o marido, Beto Rocha (PMN), barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado por compra de votos nas Eleições 2008.

Já em Guimarães, foi empossada Nilce Farias (PMDB), que também substituiu na última hora o seu irmão, Artur Farias (PMDB), barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter várias contas públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União.

Nos dois casos maranhenses, o Tribunal Regional Eleitoral deverá decidir ainda em janeiro se os prefeitos eleitos poderão continuar no mandato.

(Com informações do G1 Campinas e Região)