E segue a crise entre o prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) e o PCdoB no município.

Depois de entregar o cargo para não virar uma “rainha da Inlgaterra” na secretaria de Saúde, o vice-prefeito Danísio Marabuco (PCdoB) resolveu não aceitar, também, a indicação para a Casa Civil.

Marabuco já havia sido fritado antes mesmo de esquentar a cadeira de secretário de Saúde. Ao assumir a pasta, uma das mais cobiçadas do governo municipal, acabou encontrando resistências para nomear seus principais assessores diretos.  A partir daí, travou-se uma verdadeira guerra de bastidores sobre o possível rompimento  entre o prefeito e o  vice-prefeito.

Danísio Marabuco ainda chegou a fazer visitas às unidades de saúde de Timon e colher informações sobre a situação financeira da área. Logo nos primeiros dias,  ele  chegou a escolher 4 assessores de sua confiança para  lhe auxiliar  no  comando da gestão  na Saúde,  mas, quando apresentou os nomes a Leitoa, recebeu um “não” de imediato.

Apesar das desavenças, um dia após a entrega do cargo, o prefeito anunciou que Danísio Marabuco iria ocupar a Secretaria da Casa Civil. O vice andou dizendo que aceitaria. Mas deu para trás ontem

PC do B sem nada

O presidente do PCdoB de Timon, João da Gráfica, até o momento não indicou ninguém para compor o governo. Nem secretário, nem chefe de departamento, ou mesmo um vigia ou zelador.

A verdade é que nem mesmo a indicação do médico Danísio Marabuco para a Secretaria de Saúde e, logo depois, para a Casa Civil, passou pelo PCdoB. Foi tudo da cota pessoal do próprio prefeito.

O imbróglio entre o PCdoB e Luciano Leitoa começou desde a escolha do candidato a vice-prefeito nas última eleição. João da Gráfica era franco favorito para compor a chapa com o socialista. Mas foi o último a saber que o vice seria do seu partido, só que o escolhido seria Danísio Marabuco, recém chegado ao partido – e ungido por Flávio Dino.

O partido, então, teve que “engolir” a imposição, que deu caráter de unidade do grupo político que estava bem colocado nas pesquisas de intenções de votos.

E vai ficando cada vez mais evidente o isolamento do grupo político de Flávio Dino, em Timon.

(Com informações do blog do Ludwig)