Justiça Federal proíbe shows no Trapiche

A Justiça Federal concedeu liminar ontem (15) determinando que o Bar Trapiche se abstenha de realizar eventos “com aglomeração excessiva” no local e remova placas, tapumes e outros objetos que “interfiram negativamente” na Fortaleza de Santo Antônio, bem tombado pela União.

A Ação Civil Pública com pedido de liminar que culminou com a decisão foi proposta em janeiro deste ano pelo Ministério Público Federal (MPF) contra os proprietários do Trapiche. O objetivo, alega o órgão ministerial, é promover a proteção do forte.

O comunicado que culminou com a ação judicial foi feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Maranhão (Iphan), informando suposta situação de risco da Fortaleza de Santo Antônio, em razão dos transtornos no trânsito em dias de evento, da incidência de veículos pesados de carga e descarga de bebidas, da invasão do espaço público com instalação de tendas e tapumes e da poluição sonora.

Em caso de descumprimento das medidas, a multa diária será de dois mil reais.

12 pensou em “Justiça Federal proíbe shows no Trapiche

  1. Já era tempo da Justiça fazer alguma coisa. É um absurdo o
    trapiche funcionar naquele local: área totalmente residencial,poluição sonora( o som altíssimo não deixa os moradores do bairro descansarem) , depredação do Forte e do Memorial Bandeira Tribuzi, poluição da praia( é cheiro de urina, garrafas de bebidas), além da insegurança( já teve até bala por lá) .Deve mesmo é fechar . Graças a Deus o Ministério Público fez o seu papel. .
    Joana

  2. Engraçado falarem do memorial, um monte de escombro que não tem cuidado nenhum nem das autoridades nem da população que se diz incomodada com o Trapiche. Concordo sobre o lixo deixado após os eventos, concordo que deva existir um critério maior sobre os shows ou eventos. Mas antes de falarem façam algo de bom em beneficio do entretenimento.

  3. Sem falar no absurdo da privatização da orla. Em dias de evento,se vc e sua família resolver passear do iate club até o espigão,por exemplo, os seguranças te escurraçam. Absurdo! Merece um doido chegar ali e cair de bala !

  4. Já foi tarde,akilo e o chama maré.além da poluição sonora,lixo,e depredação de patrimônio não trás segurança aos frequentadores.além de aglomerar.traficantes e usuários…

  5. Que noticia boa!!!Fico feliz com essa iniciativa. !O nosso Patrimônio, as nossas praias precisam ser melhores cuidadas.Cadê a Promotoria do Meio-Ambiente que não fechou o Trapiche antes????Existe na cidade vários locais para serem instalados bares e casa de show….Deveria ser proibido liberar licenças nestes locais. Agora, com a urbanização da Península , o Governo do Estado deveria fazer daquela área um belíssimo local de lazer..Um museu no Memorial Bandeira Tribuzi, uma capela naquele bairro , enfim, nada de bares que só acabam com o nosso Patrimônio. MALU

  6. O Trapiche já esteve , anteriormente,funcionando em outro lugar e também saiu por causar baderna. O dono,é genro de Alex Brasil ( que é da cozinha dos poderosos).Por quê não se instala no Aterro do Bacanga onde há uma grande área disponível para shows?Lá o animador dêles pode ficar gritando no microfone até na madrugada de domingo como faz atualmente… Não há nenhum respeito pela Lei do Silencio. Justino

  7. Bar popular em areá de rico só quando acabar o racismo no brasil.ENQUANTO ISSO VAI HAVER PERSEGUIÇÃO E LEIS RIGOROSAS.

    • Concordo com o fechamento do Trapiche… eu sei bem como aquele local fica quando tem evento.. um verdadeiro inferno! É gente que não acaba mais e sem falar que aquele local não suporta muito carro, haja vista que lá já tem uma ENORME erosão causada pela água do mar que dificulta a passagem de carros! E é importante ressaltar sim o patrimônio histórico e o natural do local, que juntando com os “ricos” que residem no local resulta nessa bela ação da justiça federal! hahahahahaha

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