Câmara realiza audiência para tratar de feiras e mercados de SLZ

(Foto: Paulo Caruá)

(Foto: Paulo Caruá)

A Câmara Municipal de São Luís  realiza amanhã (3), a partir das 10h,  audiência pública para debater a situação das feiras e dos mercados de São Luís.  O autor da proposta, vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), esteve reunido com a presidente do Sindicato dos Feirantes de São Luís, Ivalnilde Sampaio, e com o presidente da Fecomercio (Federação do Comércio do Maranhão), José Arteiro, onde o assunto foi adiantando.

Da audiência desta quarta devem participar ainda os secretários municipais Marcelo de Araújo Costa Coelho (Agricultura, Abastecimento e Pesca), Vinicius Nina (Saúde) e José Silveira de Sousa (Obras e Serviços Públicos); o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Vitorino Reis Castro; e feirantes.

Estima-se que 5,5 mil feirantes atuem nas feiras e mercados municipais— cerca de 5 mil cadastros na Semapa, além de 350 nas feiras móveis que funcionam em diferentes bairros da capital, e 100 no programa São Luís Rural, pelo qual os próprios produtores comercializam diretamente os bens cultivados, sem a intermediação dos comerciantes.

A atual situação das feiras e mercados da cidade constitui um caso de saúde pública, em vista de esses espaços fornecerem parte considerável dos produtos que compõem a alimentação dos moradores da capital, mas sem apresentarem as condições de higiene adequadas.

A preocupação com as feiras de São Luís tem sido uma constante no mandato de Pedro Lucas Fernandes. Ele já apresentou requerimentos pedindo à Prefeitura de São Luís a reforma e higienização dos mercados do São Francisco e Monte Castelo e do Mercado Central.

Segundo o vereador, no Mercado do São Francisco, parte do piso não é revestido, tornando o espaço inadequado para uma feira. O teto do balcão central é apoiado por estruturas metálicas desgastadas e parte da cobertura é improvisada com pedaços de madeira e tijolos.

“O estado de abandono do Mercado do Monte Castelo é aparente. Não há manutenção básica, o piso é de cimento bruto e as paredes não têm reboco. No Mercado Central não é diferente. Um dos pontos turísticos da cidade, o local também se encontra em péssimo estado de conservação, necessitando de atenção especial do poder público”, afirmou Pedro Lucas Fernandes.

(Com informações da assessoria)