NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Comissão de Concurso, em reunião extraordinária realizada hoje (02), decidiu pela anulação do julgamento dos recursos interpostos pelos candidatos contra o gabarito preliminar da Primeira Etapa – Prova Objetiva e também da Relação de Aprovados e Convocação para a Segunda Etapa – Provas Escritas que seriam realizadas nos dias 03, 04 e 05 do corrente mês e ano.
Em razão disso, o CESPE/UnB deverá convocar sessão pública para o julgamento dos referidos recursos, e oportunamente a Comissão de Concurso publicará a relação dos aprovados na Primeira Etapa – Prova Objetiva, após o gabarito definitivo, e os convocará para a Segunda Etapa – Provas Escritas.
Juiz de Direito Luis CARLOS DUTRA DOS SANTOS
Presidente da Comissão de Concurso do TJMA
atenção sras candidatas…dessa vez acho que não vai ter uma pergunta ‘bem facinha de acertar’…de qualquer forma, cuidado com as tentativas de ‘patolagem’…kkkk…
[…]
Claro que foi ironia… de qlq forma, qlq material seu é bem-vindo. pode mandar
Leda, segue abaixo os links relacionados ao assunto, inclusive do nosso saudoso Walter Rodrigues:
Juíza casou por amor, mas não valeu
http://www.leieordem.com.br/juiza-casou-por-amor-mas-nao-valeu.html
http://www.walter-rodrigues.jor.br/detalhe.php?ART_ID=1762
http://www.portalaz.com.br/noticia/maranhao/131736
O maior escândalo do TJ: juiza manda pagar 6 milhões a homem casado
Veja ai, e me diz alguma coisa.
Obrigado.
Eu não costumo comentar no seu blog, apesar de visita-lo constantemente. Hoje, quase que por uma sensação de revolta, resolvi fazê-lo. Eu acho impressionante como os concursos do TJ/MA sempre têm algum problema. O concurso para cartório não é preciso nem comentar; o de servidores foi um imbróglio só e culminou com uma convocação, até o presente momento, mínima perto das necessidades do Tribunal – e não é preciso ser servidor pra saber disso, basta viver o dia-a-dia do Judiciário; e agora, como se não bastasse, a anulação do julgamento dos recursos.
Eu não consigo entender como que uma instituição que trabalha em cima da segurança jurídica e da imutabilidade das decisões pode rever tanto as decisões que toma, principalmente quando se trata de concursos. É visível que existe um jogo de cartas marcadas absurdo para ter algum tipo de benefício, que até o momento ninguém sabe qual é. Coincidências existem, mas me impressiona como os três últimos concursos tem situações semelhantes.
E o pior, o CNJ vê essa situação e nada faz. Agora a grande pergunta, seguida das grandes respostas que todo mundo sabe, mas que ninguém ousa brigar por isso.
– Vocês sabem porque esse tipo de coisa acontece?
Primeiro: não existe qualquer tipo de fiscalização real sobre os concursos no Brasil. O CNJ fiscaliza e pune nos casos de maior repercussão, um caso pequeno, como são os que acontecem aqui no MA, já que não tem grande repercussão, ficam sem qualquer tipo de solução ou medida.
Segundo: que presta concurso não é gente. Vejo por todo o Brasil as pessoas passarem em concursos e ficarem anos esperando pra ser chamadas e sequer ter uma posição do órgão executor do concurso sobre uma possível convocação. Enquanto isso, basta um servidor fazer uma reclamação no sindicato porque acha que o concurso de remoção não está de acordo com o que se entende como correto que o CNJ e os Tribunais vão lá e decidem a favor. O motivo? Medo de greve. Greve virou massa de manobra pra servidor. Quero deixar claro que não acho isso errado, minha própria formação jurídica não me permitira isso. O que acho errado é aqueles que prestaram concurso não poderem fazer nada, porque só possuem EXPECTATIVA DE DIREITO. Meus amigos, se não se tem direito à vaga é melhor não fazer concurso. Se não existe vaga, que existe pelo menos o direito de ser convocado no prazo do concurso. É ridículo o Judiciário permitir concurso para cadastro de reservas. Você fica em uma lista por dois anos (e às vezes 04 anos) pra não ser chamado. Estudar é um investimento árduo, caro e difícil, os que conseguem devem se sentir orgulhosos de si mesmo. O problema é a frustração de nunca ser chamado, mesmo passando em 3 concurso, em média, por ano.
Terceiro: o brasileiro é acomodado. Sirvo-me desse espaço para fazer um mea culpa (ou seria um “nossa” culpa”?). Nós brasileiros somos acomodados. Quem viu alguém do concurso de servidores ou do concurso de cartório reclamar publicamente? Fazer manifestação? Reclamar daquela pessoa que foi aprovada no último concurso de cartório e apresentou 13 especializações, sendo que dois anos antes ficou reprovada na fase de títulos por não ter sequer 01 especialização? Cito esse exemplo como um caso representativo do que eu quero dizer, até porque esse é um dos casos que existiram e ainda vão existir nos concursos no Brasil. É preciso reclamar; ingressar com ações; fazer barulho. Do contrário, é melhor ficarmos calados e achar essas anulações algo normalíssimo.
Peço desculpas pelo desabafo, caros colegas. Em especial ao blogueiro. Me utilizei de seu espaço para tanto, mas acredito que esse seja o seu propósito, também: dar voz a quem precisa.
OBS: não conheço o caso do concurso de Juiz afundo, apenas o utilizei como gancho para todos os outros.
Abs.
Não precisa se desculpar. Seu sentimento, certamente, traduz o de muita gente… abs