O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, prefeito Gil Cutrim (São José de Ribamar), apresenta nesta terça-feira (14), em Brasília, uma série de pleitos dos municípios maranhenses para viabilizar o eficaz combate à estiagem que atinge praticamente todo o interior do estado.
Após uma reunião realizada nesta segunda-feira (13), em São Luís, com prefeitos e representantes de 30 municípios, ficou acertado que na reunião que terá com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em Brasília, Gil Cutrim cobrará do Governo Federal que inclua o Maranhão na lista de estados beneficiados com o envio de patrulhas mecanizadas para apoio aos agricultores.
“Nós vamos levar aos presidentes da Câmara e do Senado, e à ministra Gleisi Hoffmann, se ela aparecer na reunião, porque sempre envia representantes, esse pleito dos nossos prefeitos, que precisam desse apoio do Governo Federal e não podem mais ser excluídos quando todos os estados do Nordeste serão beneficiados”, destacou.
Após o encontro na capital federal – do qual participarão os presidentes das várias associações e federações de prefeitos do Nordeste -, o presidente da Famem detalhará o que for discutido em nova rodada com os maranhenses.
Cutrim também assumiu o compromisso de levar ao Governo do Estado uma proposta para diminuir o impacto da instalação de poços artesianos nas contas das prefeituras.
Segundo ele, apesar de o estado garantir o benefício da perfuração, são os municípios que arcam com despesas de custeio e manutenção das benfeitorias.
“Nossa proposta é de que o Executivo Estadual, através do programa ‘Viva Luz’ isente os municípios do pagamento das contas de energia referentes ao funcionamento dos poços artesiano perfurado pelo Estado”, relatou.
Estiagem – Na reunião desta segunda-feira em São Luís os prefeitos solicitaram da Famem, também, informações sobre o destino dos recursos que o Governo Federal destinou ao combate aos efeitos da estiagem no Maranhão. Dados da Federação dos Municípios apontam que, apesar da habilitação de várias prefeituras e da decretação de estado de emergência homologado pelo Governo do Estado, o Ministério da Integração nunca registrou os municípios maranhenses e, portanto, nunca enviou verbas. “A situação de hoje é igual à de 2012”, relatou o prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes (PMDB).
Gil Cutrim comprometeu-se a fazer um levantamento sobre o destino dos recursos. “Precisamos saber porque a verba não veio, se tudo o que dependia dos municípios foi cumprido”, destacou.
Para o representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) presente à reunião desta segunda, Hilton Silva, a união dos prefeitos maranhenses pelo combate à estiagem e o apoio da Famem à organização para o acesso a recursos é fundamental.
“Não é só a chuva que resolve o problema. Os municípios devem estar preparados, com ações planejadas para quando a chuva chegar. E, enquanto a chuva não vem, devem trabalhar de forma organizada para conseguir dar aos agricultores as condições de produção”, destacou.
(As informações são da Famem)
Caro GL,
A ajuda que chegou, embora pequena, foi o bolsa estiagem, os recursos que foram alocados pras ações pelo Governo Federal e que deveriam ser aplicados através da defesa civil do Maranhão ninguém viu. Pobre Maranhão!
PROCUTA TRABALHAR PREFEITO TA IGUAL PICOLÉ DE CHUCHU SÓ APARECENDO.