Glalbert Cutrim entrega Cras e sistema de abastecimento de água em Bacuri

(Com informações da Assessoria)

O deputado estadual Glalbert Cutrim (PDT), esteve nesta quinta-feira (16), no município de Bacuri, onde, junto com o prefeito Dr. Washington (PDT), vereadores municipais, secretários e lideranças políticas, participou da inauguração do Cras – Centro de Referência Especializado em Assistência Social e da entrega do Sistema de Abastecimento de Água do bairro da Pedreira.

Durante a solenidade, Glalbert falou da importância do equipamento, que irá fortalecer o convívio social, garantindo o acesso a politicas publicas importantes, e de como a cidade, em menos de um ano, vive um novo momento.

“Viemos aqui no ano passado, e o que víamos era uma população decepcionada com a gestão, sem ânimo, e que refletia na cidade inteira. Hoje, em menos de um ano, a cidade vive um momento de reconstrução, de compromisso de quem realmente respeita a população. Participar da entrega do Cras é um exemplo disso, uma obra abandonada deixada pela gestão passada, e que o prefeito Dr. Washington tomou pra si a responsabilidade de concluir e entregar o melhor pra população.” Destacou o deputado.

No bairro da Pedreira, a comitiva, que também contou com a participação do Secretário de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), Neto Evangelista, entregou à população, o novo Sistema de Abastecimento de Água, que vai solucionar um problema enfrentado pela população há anos.

Blogueiro de Carolina é vítima de agressão por denunciar a administração da cidade

O blogueiro Flávio Aires, que reside atualmente na cidade maranhense de Carolina, procurou o Blog do Gilberto Léda para denunciar uma tentativa de intimidação ao bom jornalismo, cometido supostamente por aliados daquelas pessoas as quais ele – Flávio – ajuda a desmascarar. Ele informou que no sábado (13), por volta das 19h , seguia da sua residência até a casa da mãe dele, que fica a poucos metros, quando foi cercado por dois veículos.

Dos carros, saíram homens que – mesmo vendo que Flávio estava em companhia de sua filha de apenas cinco anos de idade – partiram para a agressão física, com socos e chutes. De acordo com Aires, no momento das agressões, os homens diziam “isso é pra tu aprender” e “falei pra tu não escrever aquilo”, numa clara referência ao trabalho de blogueiro da vítima. Segundo ele, os agressores seriam um assessor e suplente a vereador pelo PR, Lindomar Nascimento, vulgo pastor Lindomar, Odolfo Porto, vigia do município, vulgo Bagaiá e Robson, filho de uma candidata não eleita pelo povoado de São João das Cachoeiras (Itapecuru).

No dia do fato, Aires tentou registrar ocorrência. No entanto, a polícia – estranhamente, segundo ele – alegou que o sistema estava fora do ar e até agora há pouco, os fatos ainda não haviam sido registrados.

Em sua página oficial, Flávio publica postagens críticas à gestão pública carolinense. Em entrevista à Rádio Mirante AM, Aires disse que – mesmo com as intimidações – não deixará de exercer sua função. “Eu continuarei trabalhando para informar bem as pessoas sobre os desmandos da gestão desta cidade”.

 

 

 

Gil Cutrim “cagueta” secretários a Flávio Dino

gilO presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Gil Cutrim (PDT), de São José de Ribamar, deixou secretários de Estado em uma saia justa com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Disse em discurso, durante a abertura do segundo dia da I Marcha Municipalista do Maranhão, que os auxiliares do comunista não estão recebendo prefeitos, e que, em alguns casos, colocam funcionários do terceiro escalão para atendê-los.

“Tem prefeito que está sendo humilhado em secretaria, governador”, revelou.

Os titulares de várias pastas estavam na plateia.

Cutrim chegou a citar nominalmente a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), atualmente comandada pelo deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), como uma das pastas onde os gestores têm problemas para ser atendidos.

“Nós não temos acesso ao secretário”, reclamou.

O pedetista poupou apenas a secretária Flávia Alexandrina, da Secid.

Balsas: Justiça afasta prefeito Rochinha por descumprimento de TAC

rochinhaO prefeito de Balsas, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), foi afastado do comando do município, ontem (29), pelo juiz Pedro Holanda Pascoal, por descumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público e que trata do zoneamento ambiental da cidade.

Segundo o que foi acordado com o MP, Rochinha deveria promover o zoneamento ambiental da área urbana do Município, a “desocupação e pronta recuperação da área de preservação ambiental da zona urbana desta cidade já degradada, além de não permitir qualquer ocupação irregular na referida área de preservação e não autorizar ou permitir a instalação de empresas ou atividades que, de qualquer modo, possam causar poluição nas referidas áreas”.

Na decisão, o magistrado determina que o afastamento seja mantido até que o TAC seja cumprido pela vice-prefeita, Prof. Ana Lúcia (PSB), a quem ele manda a Câmara Municipal dar pose imediata.

Coroatá: oposição usa imagem do blog em fraude sobre pesquisa

coroatáA oposição à prefeita de Coroatá, Teresa Murad (PMDB), mostrou no fim de semana o que é capaz de fazer na disputa paroquial que trava com a peemedebista.

Para tentar dar algum ar de veracidade a uma suposta notícia sobre uma pesquisa eleitoral no município, os opositores da prefeita fizeram uma tosca montagem usando a marca do Blog do Gilberto Léda.

O objetivo: usar a credibilidade desta página para fraudar a informação sobre uma inexistente pesquisa que apontaria o pré-candidato Odair José como líder em intenções de votos em Coroatá.

Que o blog é referência na cobertura política em todo o estado, o Maranhão inteiro já sabe. Mas é repudiável  (condenável mesmo, sob todos os aspectos) o uso da credibilidade do nosso trabalho para fins criminosos como o exposto acima.

Que fique o alerta aos leitores, em especial os coroataenses.

Anajatuba: vice-prefeito só não foi preso porque delatou esquema

sydneiO vice-prefeito de Anajatuba, Sydnei Costa Pereira (PSL) – que atualmente comanda o Município, após o afastamento do prefeito Hélder Aragão – não é bem o “mocinho da história” no escândalo de corrupção que desviou pelo menos R$ 15 milhões da educação municipal.

Foi ele quem delatou todo o esquema à Polícia Federal e ao Ministério Público do Maranhão, mas, segundo o promotor Marco Aurélio Rodrigues, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPMA, Pereira também confessou em depoimento participação no esquema e só teve a situação “abrandada” em virtude de ter feito um acordo de delação premiada.

“Durante a investigação ele confessa que, durante um certo tempo, ele também alugava carros para a Prefeitura de Anajatuba. Isso tudo foi objeto de investigação e de um termo de colaboração premiada também”, declarou.

Esquema fraudou dados do Censo Escolar

As investigações da Polícia Federal apontam, também, para fraudes no Educacenso, banco de dados do Ministério da Educação.

Segundo o chefe de serviços da Controladoria-Geral da União no Maranhão, Sérgio Thibau Junqueira, a organização criminosa utilizou-se de dados do cadastro do Programa Bolsa Família, para de “inflar” o número de alunos supostamente matriculados nas escolas e, assim, garantir incremento nos repasses do Fundeb e do FNDE ao Município.

“Uma modalidade de fraude que aconteceu em Anajatuba foi a fraude no Censo Escolar. Eles inflaram o número de estudantes que existiam no Município e, com isso, conseguiram um aumento do repasse de todas as verbas da Educação”, declarou,

De acordo com o membro da CGU, diversos programas federais usam o Censo Escolar como base para definir o quantitativo dos repasses para a educação municipal, o que motivou a quadrilha a fraudar o banco de dados em Anajatuba.

“Há diversos programas federais que se baseiam nos dados do Censo Escolar para repassar essas verbas. Então, inflando o Censo, você aumenta os recursos do Fundeb, da merenda escolar, do transporte escolar, tudo o que é ligado à Educação, então, é inflado com esse aumento do Censo Escolar”, completou.

Empresas que atuavam em Anajatuba desviaram R$ 60 milhões, diz MP

Esquema funcionava em pelo menos outras 30 prefeituras; só em Anajatuba foram desviados R$ 15 milhões, segundo promotor

marco_aurelioO promotor Marco Aurélio Rodrigues, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), informou hoje (20), durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, que o esquema desvendado durante a Operação Attalea (leia mais), estava sendo feito também em pelo menos outros 30 municípios.

No total, as empresas A4, Construtora, Construir, MR e Vieira Bezerra atuaram para desviar, segundo do Ministério Público, mais de R$ 60 milhões nessas localidades. Especificamente em Anajatuba foram R$ 15 milhões.

“Essas quatro empresas, atuando em diversos municípios do Maranhão, desviaram mais de R$ 60 milhões”, afirmou o promotor.

Segundo ele, o valor pode ser maior, porque esse montante corresponde a “dados que nós conseguimos em fontes abertas, nos contratos confirmados, que estão publicados”.

Na coletiva, o representante do MP adiantou que as informações já colhidas ao longo da investigação devem embasar novas operações em mais municípios.

“O material apreendido vem revelando a atuação desse grupo empresarial, que a gente denomina de núcleo empresarial da organização criminosa, e revela todo um esquema de corrupção. Nós conseguimos apreender toda a contabilidade da organização criminosa e as novas fases, as diversas outras operações, nós iremos desencadear em momentos oportunos”, completou.

UFMA em Alcântara: Araken e Natalino Salgado assinam protocolo de intenções

ufmaO prefeito de Alcântara (MA), Domingos Araken e o reitor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Prof. Dr. Natalino Salgado Filho, assinaram em solenidade recente na Cidade Universitária Dom José Delgado, em São Luís (MA), um protocolo de intenções para viabilizar esforços de cooperação entre as instituições visando a implantação e funcionamento de curso de graduação presencial, programas de extensão e atividades acadêmicas em Alcântara, oferecidas pela UFMA.

Em seu pronunciamento, o reitor destacou a política institucional de interiorização e a importância de somar esforços junto com a prefeitura para promover o crescimento de Alcântara. “A Universidade Federal do Maranhão vive uma nova era. Promovemos inclusão social. Praticamos o processo de interiorização de forma responsável, garantindo as condições necessárias para o desenvolvimento de graduações e pós-graduações. Garantimos acessibilidade”, disse o reitor.

Para o prefeito Araken, ter a UFMA em Alcântara é uma luta histórica de várias gerações de famílias quilombolas. Um sonho coletivo que agora tem uma forte união institucional para virar realidade.“Implantar a UFMA em Alcântara é uma luta contínua de todos nós. Sugerimos os prédios onde funciona a Sala do Empreendedor do Sebrae e o “Cavalo de Tróia” para a UFMA”, disse Araken. O reitor, a futura reitora, Nair Portela e dirigentes já visitaram os locais e aprovaram os dois prédios coloniais.

Segundo Araken, a Prefeitura promoverá um forte esforço com a população para avançar nas próximas etapas de implantação da UFMA em Alcântara. “Vamos encaminhar nos próximos dias projeto de lei à Câmara de Vereadores, visando cessão dos prédios sugeridos pela administração municipal e já vistoriados pela UFMA para sediar a Universidade em nosso município. Esperamos que os vereadores respondam positivamente a essa luta do povo alcantarense”, ressalta Araken.

Pelo protocolo formalizado, a UFMA e a Prefeitura de Alcântara se comprometeram a desenvolver estudos, pesquisas e atividades necessárias à elaboração de relatório destinado a nortear a implantação de Curso de Graduação Presencial, programas de extensão e demais atividades acadêmicas na sede de Alcântara, especificando a proposta pedagógica e estrutura física necessária para implantação do curso, bem como o pessoal administrativo e acadêmico adequado.

MPF pede nova prisão de Lidiane Leite

Para procurador da República, ex-prefeita de Bom jardim e seu grupo criminoso ainda têm poder e influência para atrapalhar instrução criminal

De O Estado

(Foto: De Jesus/O Estado)

(Foto: De Jesus/O Estado)

O procurador da República Galtiênio da Cruz Paulino pediu à Justiça Federal no Maranhão a reconsideração da decisão do juiz federal Magno Linhares, da 2ª Vara da Justiça Federal, que revogou a prisão preventiva da ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, e a substituiu por medidas cautelares.

Ela é acusada pela Polícia Federal de, junto com o ex-marido, Beto Rocha, e o ex-secretário de Agricultura, Antonio Cesarino, comandar um esquema de desvios de recursos que consumiu pelo menos R$ 15 milhões de recursos destinados à merenda escolar e à reforma de escolas no Município.

Na ação, a que O Estado teve acesso com exclusividade, o representante do Ministério Público Federal (MPF) contesta os três principais pontos da decisão judicial que determinou a liberdade da ex-gestora: o fato de que, em tese, ela não pode mais atrapalhar a instrução processual por não ser mais prefeita; a alegada espontaneidade da apresentação da acusada; e a falta de denúncia mesmo após a conclusão do inquérito.

Para Galtiênio Paulino, o poder da ex-prefeita não decorria apenas do cargo que ela ocupava, mas da ascendência política do grupo ao qual ela pertence em Bom Jardim e, principalmente, da sua ligação com o ex-marido, Beto Rocha – este também preso na Operação Éden, desencadeada pela Polícia Federal em agosto deste ano.

“Possui a recorrida, […] junto com o seu grupo criminoso, uma forte influência política no Município de Bom Jardim, tendo ainda grande capacidade de coagir testemunhas”, destacou o procurador, lembrando que muitos dos colaboradores das investigações são pessoas “extremamente humildades”, muitas temerosas em virtude das ameaças sofridas ao longo da apuração.

“A influência e a coação que a recorrida exercia sobre as testemunhas se dava não em razão do cargo de prefeita que exercia, mas em decorrência do poderio econômico e político que tem no local, independente de qualquer cargo, o que a leva a constranger pessoas humildes a serem coniventes com seu esquema criminoso”, argumentou.

De acordo com Paulino, o risco à instrução criminal permanece atual. “A atualidade do risco à instrução criminal e à ordem pública, resultante da soltura da recorrida, consiste no fato de que a capacidade intimidatória não deixou de existir, uma vez que livre a recorrida poderá facilmente procurar as pessoas por ela arregimentadas no esquema e ameaçá-las/intimidá-las para que não prestem depoimentos”, completou.

Apresentação

O MPF contesta também o argumento do juiz Magno Linhares segundo o qual Lidiane Leite se apresentara espontaneamente após a decretação da sua prisão. No recurso, Galtiênio Paulino lembra que ela passou 39 dias foragida e que se entregou à PF apenas após ter garantias do que classificou de “tratamento privilegiado” – que é como ele se refere à concessão da prisão em cela especial no quartel do Corpo de Bombeiros.

“Como considerar espontânea a apresentação de uma pessoa que ficou 39 dias foragida e que só se apresentou em decorrência de saber que não seria de fato presa, mas premiada com um privilégio indevido (que não tinha direito)?”, questionou.

MAIS

No seu pedido, o MPF contesta, ainda, o argumento de que não teria ofertado denúncia mesmo com inquérito policial já relatado. “De fato, o IPL [inquérito] foi relatado no dia 17/09/2015. Porém, até o momento, o Ministério Público Federal não recebeu os autos, o que o impossibilita de oferecer denúncia”, afirma o procurador.

lidianeSensação de impunidade

Ao pedir que a Justiça Federal decrete nova prisão preventiva da ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, o procurador da República Galtiênio da Cruz Paulino argumenta que sua liberdade pode favorecer o aumento da sensação de impunidade e de descrença na Justiça.

Para ele, o fato de a acusada ter “posição de evidência na sociedade” pode, ainda, levar à impressão de que “o descaso com a coisa pública é correto e não traz nenhum prejuízo”.

“Ou pior, faz aflorar aquela sensação de impunidade que se traduz na seguinte frase: ‘a justiça só se aplica aos pobres’. Corre-se o risco de se enraizar na sociedade um sentimento de impotência do direito penal e das instituições que o aplicam, reforçando o adágio popular de que ‘o crime compensa’”, relata.

Segundo o representante do MPF, essas seriam “danosas consequências” à sociedade.

“A fim de evitar qualquer das danosas consequências descritas acima é que se fundamenta a necessidade de restabelecimento da prisão preventiva”, conclui.

Lidiane Leite tem prisão revogada; ex-prefeita será monitorada por tornozeleira

lidiane_rochaO juiz federal Magno Linhares, da 2ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, revogou hoje a prisão preventiva da ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite.

Na decisão, ele substitui a prisão por monitoramento eletrônico – com tornozeleira – e outras medidas cautelares, como não se ausentar do local de sua residência e não frequentar a sede da prefeitura.

Linhares relata no despacho que um dos argumentos para a prisão da ex-prefeita era a garantia da ordem pública, uma vez que ela ocupava o cargo de chefe do Executivo Municipal.

“A situação fática que embasou o decreto de prisão preventiva mudou, uma vez que a requerente teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores, passando o Município a ser gerido por nova administração […]. Dessa forma, a investigada não mais ostenta, de forma direta, capacidade para dar continuidade às práticas supostamente delituosas”, pontuou.

Quanto à possibilidade de a ex-prefeita e os demais investigados – Beto Rocha e Antonio Cesarino – interferirem nas investigações, o magistrado entende que o fato de eles haverem perdido o poder em Bom Jardim os impede de atuar contra a instrução criminal.

Denúncia

No seu despacho, Magno Linhares ainda faz uma espécie de crítica ao Ministério Público Federal (MPF), que, segundo ele, ainda não ofereceu denúncia contra os investigados.

“O inquérito policial já foi relatado desde 17/09/2015[…], no entanto, até a presente data, n!ao houve denúncia, em que pese tratar-se de processo com réu preso”, ressaltou.

Baixe aqui a íntegra da decisão.