O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) moveu, em 2012, junto à Justiça Federal, 206 ações civis de improbidade administrativa, em todo o estado. Esse número coloca o MPF no Maranhão como a unidade que mais moveu, no ano passado, ações de improbidade no país, quase dobrando o número de ações ajuizadas pelo segundo colocado, que é o MPF/BA, com 134.
O total de ações ajuizadas em 2012 pelo MPF/MA corresponde a um aumento de 468% com relação ao movido no ano de 2011 pelo órgão. O nordeste aparece como a região que mais entrou com ações de improbidade em todo o país. Das 724 ações movidas pela região, mais de 28% foram propostas pela unidade do Ministério Público Federal no Maranhão.
Para o procurador da República Israel Silva, esse dado é um dos reflexos da reformulação organizacional na atuação dos procuradores da República no estado, uma vez que, até o final de 2011, apenas três procuradores atuavam no combate à improbidade administrativa. “Com a reformulação do MPF/MA, todos nós passamos a agir na área criminal e na área de combate à improbidade, com isso, desde 2012, as ações de improbidade podem ser propostas por 14 procuradores, o que nos rende resultados positivos, como este”, destaca.
Dados divulgados nos últimos anos por diversos órgãos apontam o Maranhão como um estado com elevado índice de corrupção. Para ter uma noção do significado destes dados, o Maranhão, com 217 municípios, aparece à frente de estados como São Paulo (SP), que possui 645 municípios e sua unidade do MPF ficou em terceiro lugar, propondo 102 ações, e Minas Gerais (MG), estado que tem o maior número de municípios do país (853) e aparece em sétimo lugar, ajuizando 72 ações em 2012.
Para o procurador José Leite Filho, procurador-chefe da PR/MA, apesar dos dados demonstrarem a eficiente atuação do MPF no estado, esses números também representam um destaque preocupante para o Maranhão: a de figurar sempre nos primeiros lugares dos rankings de corrupção no país. “Esse número, por um lado, representa uma vitória para a Procuradoria da República no Maranhão, porque demonstra que estamos executando bem a nossa tarefa. Porém, sob outro ângulo, é um dado alarmante pelo quantitativo, visto que cada ação ajuizada indica que o recurso público não foi aplicado de maneira correta,” enfatiza.
De janeiro a março de 2013, o MPF/MA já lidera o ranking de ações de improbidade movidas. Somente nos três primeiros meses deste ano, o órgão já ajuizou 38 ações de um total de 274 propostas pelo MPF em todo o país.
(As informações são do MPF)
Ora, os promotores entram com ação de improbidade por qualquer besteira. tem muita coisa que se resolveria com um TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA. A intenção de alguns promotores é perseguir e se aparecer. O interesse deve ser o da coletividade. O ministério pública deve primeiramente informar e tentar resolver a situação, haja vista que em muitos interiores nao existem pessoas na administração pública capacitada… é um absurdo isso. só no maranhão mesmo. Aí aborrotam o judiciário com ações infudadas e sem levatamento adequado de provas… INDIGNADA COM ISSO. NEM TODOS GESTORES SÃO BANDIDOS, NÃO DEVEMOS AGIR ASSIM…
kkkkk deve ser piada esse comentário, mas é piada de mal gosto isso, registre-se.
Essas ações não devem representar nem 2% dos desvios de recursos públicos ocorridos nos interiores do Maranhão.
O MP tem mais é que trabalhar mais mesmo pra ver se melhora essa situação.
Gilberto Léda,
Parabenizamos estes bravos procuradores da República do Maranhão por suas ações no combate à improbidade administrativa de agentes públicos nos exercícios de seus mandatos, cargos, empregos ou funções na Administração.
Lamentamos, também, que a mesma presteza não aconteça em nível de Ministério Público Estadual, mormente, com apriorismo, nos atos de improbidade administrativa perpetrados na Administração da própria procuradoria geral de justiça do Maranhão.
Posto que os promotores da improbidade administrativa, Marcos Valentim Paixão e João Leonardo Pires Leal, em vez de denunciar os improbos gestores implicados na fatídica construção do famigerado prédio apelidado de Espeto de Pau, seus sectários, vivem inacreditavelmente em busca frenética de diárias, camufladas de ilegalidades, e outras vantagens para engordar os seus polpudos salários.
Brincadeira meu caro Léda!! Isso é um absurdo!!
Por essas e tantas outras omissões, lamentavelmente, é que esta instituição vive tão desacreditada perante a sociedade maranhense, campeando a corrupção em níveis alarmantes no nosso estado.