Servidores não aceitam proposta de reajuste da Prefeitura de SLZ

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (SinfuspSL) decidiu hoje (7), após assembleia geral realizada no auditório do SINDSEP, não aceitar a proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela Prefeitura de São Luís.

Para o secretário de finanças do Sindicato, Cristovam Araújo, há discriminação da categoria em relação aos professores da rede municipal de ensino.

“Entendemos este reajuste como algo discriminatório. Para o grupo de Magistério, o aumento foi de 9,5% e para os demais servidores, somente o 7,5%. A categoria esperava que todos fossem tratados sem diferença. A lei prevê tratamento igualitário em matéria de reajuste salarial. Nós não concordamos com esta situação”, criticou.

Alguns dos servidores chegaram a propor, durante o ato da manhã desta sexta-feira, o início de um movimento grevista para deixar clara a insatisfação d a classe, o que não foi aceito pela maioria.

Na semana que vem devem ser reiniciadas as tratativas entre os emissários do prefeito o SinfuspSL.

Professores 

Já os professores, motivo dos “ciúmes” dos outros servidores,  aceitaram a proposta da Prefeitura. Em assembleia também na manhã de hoje, os servidores da rede municipal de ensino aprovaram, além do aumento salarial, o pacote de benefícios garantidos no Estatuto do Magistério: progressões vertical e horizontal, adicional por titulação 2010/2011/2012 e gratificação de difícil acesso, além de regularizações, retificações e implantação gradual de 1/3 de hora atividade.

Para o secretário de Educação, Allan Kardec Duailibe, “esta vitória é principalmente dos alunos da rede municipal, que continuam com o ano letivo garantido, sem prejuízos no calendário escolar”

2 pensou em “Servidores não aceitam proposta de reajuste da Prefeitura de SLZ

  1. Os servidores estão corretos. É só ver a quantidade de ações na justiça por causa de revisões com índices desiguais.
    Quanto aos professores, se o Governo Municipal quer mesmo valorizá-los sem criar problemas, deve enviar outro projeto de lei que trate especificamente dessa classe, pra evitar problemas judiciais futuros como o que o Governo do Estado enfrenta atualmente (uma verdadeira guerra, diga-se).

  2. Caro gilberto o que acontece hoje na prefeitura não é só o índece diferenciado, mas sim a falta de uma política real de valorização do servidor, basta botar pra funcionar o plano de cargos e carreiras que prever as progressões e promoções horizontais, verticais e por titulações além de 40% dos cargos comissionados serem de servidores efetivos ,o aumento é o de menos, muitos concursados já saíram pois o salário está aquém do mercado, o estado paga melhor do que a prefeitura, Se não botarem para funcionar o plano está decisão irá influenciar na eleição de 2014 e 2016.

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