O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato a governador pela oposição tem feito o que pode para manter o acordo firmado ainda em 2012 que garante ao PDT a indicação do candidato a vice na chapa que ele encabeçará em 2014.
Ele sabe da importância da legenda, principalmente pelo tempo de TV e pela força da militância nas capital – nos dois quesitos, o PCdoB é quase nulo.
Mas o comunista tem restrições às indicações que já surgiram – todas bancadas pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT) – e, nos bastidores, tem comentado com aliados sobre uma nova possibilidade… Que se chama Clay Lago.
A viúva do ex-governador Jackson Lago já deixou o PDT, magoada, inclusive, com o grupo de Weverton e Julião Amin. Mas ainda encarna o sentimento oposicionsta no estado.
Com Clay candidata a vice-governadora, Dino montaria uma chapa eminentemente anti-Sarney e, ainda, atrairia para a sua campanha aqueles “jackistas” que se afastaram dele depois da campanha de 2010 – quando a turma de Flávio andava espalhando pelo interior que Jackson seira cassado de novo se fosse eleito.
Mas a ideia ainda é embrionária. E circula apenas nos círculos mais próximos do presidente da Embratur.
Falta combinar com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi – que já disse que PDT não coliga com Flávio Dino se não indicar vice -, com Weverton Rocha e, é claro, com a própria Clay Lago.