O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) negou ontem mesmo (28), em conversa com políticos e ex-políticos amigos, que vá acionar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por demora na emissão do parecer no processo de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB), reeleita em 2010. A informação foi publicada na edição de domingo do Jornal Pequeno (veja).
O processo de cassação da peemedebista resulta de uma ação proposta pelo próprio socialista, e depende do posicionamento do procurador para ser discutida pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ex-governador confirmou as críticas ao procurador, mas disse não fazer sentido processa-lo, principalmente depois que ele deixar o cargo. “Não há o menor cabimento”, contou. Gurgel deixa o cargo no dia 15 de agosto.
José Reinaldo então entrou em contato com o jornalista Lourival Bogéa, proprietário e diretor do matutino, e reclamou da publicação. Quem ouviu a conversa diz que o papo foi em tom um pouco mais áspero que o normal.
Procurador geral da república não pode ser processado no CNMP enquanto estiver no exercício do cargo. Ele responde apenas perante o STF. Após deixar o cargo, aí, sim, poder ser processado pelo CNMP.