Tirei o final de tarde de domingo (30) para um passeio em família na Feria do Livro de São Luís.

Gastei por lá umas duas horas (e uns bons trocados) e pude colher algumas impressões. A primeira delas é a de que o evento deste ano está desorganizado. Culpa da mudança de local. Antes realizada na Praça Maria Aragão, a feira deste ano foi para o Projeto Reviver, acomodada em tendas quentes e apertadas.

Mesmo assim, a modificação acabou trazendo um ponto positivo, que acaba por minimizar os efeitos da desorganização: os frequentadores do evento deram nova “vida” ao Centro Histórico, normalmente abandonado e visitado apenas por turistas e desocupados de toda sorte. O local, portanto, é perfeito. Basta que se invista em mais organização para o próximo ano.

Outra crítica que se faz é quanto aos preços. Uma feira, normalmente, sugere produtos mais baratos, promoções, a possibilidade da pechincha. Mas não na FeliS. Os preços dos livros estão rigorosamente iguais aos praticados nas lojas das editoras e quase ninguém da desconto, mesmo para pagamento à vista. A quantidade de stands também parece menor este ano.

Apesar de todos os “poréns”, a impressão que tive ontem foi de que o ludovicense quer mais eventos como esse e que, em última análise, a Feira do Livro vai bem e está atingido o seu objetivo: que é familiarizar a população local não apenas com a leitura, mas com a cultura em geral – e as palestras, declamações de poesia e oficinas que ocorrem paralelamente contribuem muito para isso.

Basta agora apenas caprichar mais na organização.