Já estão prontas e devem ser protocoladas ainda nesta semana, as representações por meio das quais o líder da Oposição na Câmara Municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB), pretende barrar a farra de dispensas de licitação na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
De março a agosto deste ano já foram mais de R$ 22 milhões em contratos assinados após dispensas. A alegação, sempre, é a emergência no setor de infraestrutura da capital.
Numa das ações, uma representação ao procurador-geral do Tribunal de Contas do Estado, são denunciados além do titular da Semosp, José Silveira, o presidente da Comissão Permanente de Licitação de São Luís, Orlando Abreu, e oito empresas.
“Requeremos a Vossa Excelência sejam tomadas as providências cabíveis para fim de suspensão dos efeitos de tais atos (nefastos ao erário), tanto quanto da apuração da responsabilidade civil e administrativa deles decorrentes”, pede o vereador.
Silveria é um dos cotados para cair em breve.
Ainda sobre a demissão do secretário municipal de Educação, Allan Kardec (PCdoB), a Prefeitura de São Luís emitiu uma pequena nota, em suas páginas em redes sociais, informando garantindo que foi o comunista quem pedir para sair (o que eu disse mais cedo?).
O curioso é que esse tipo de justificativa para as demissões de secretários do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) anda tão sem crédito que a própria Secretaria de Comunicação precisou anunciar que divulgará até a carta de demissão do ex-secretário. Só assim para o povo acreditar.
Talvez reflexo da patacoada que foi a demissão do ex-secretário de Saúde, Vinícius Nina. Não lembra? Refresque a memória aqui.