Maranhão, energia e progresso social
*Da Coluna do Sarney
No domingo passado escrevi sobre o Itaqui e comecei por falar no panorama de escuridão que existia no estado, todo ele tendo apenas cinco megawatts de energia instalada. No interior apenas Caxias e Imperatriz tinham motores a óleo diesel que eram acionados das oito às noves da noite e funcionavam com intermitência por falta frequente de combustível e qualidade péssima das máquinas. Como tenho dito, o Maranhão não podia dar um passo à frente sem infraestrutura de energia, transporte e comunicação. Eu teria de resolver esses problemas. Não tinha recursos nem meios de resolver essa situação. Eleito em 65, eu procurei o presidente Castelo Branco para ajudar-me. E ele ajudou.
Havia um projeto em que eu acreditava pensando alto. Era o da construção de uma usina em Boa Esperança. O Piauí defendia essa solução tendo à frente o deputado Milton Brandão, que era um denodado e obcecado por essa solução. O Maranhão queria a hidroelétrica de Criminosa no Rio Itapecuru, que não tinha estudo nem viabilidade. Eu me coloquei com a solução de Boa Esperança ao lado do Milton Brandão e nós dois passamos a ser paladinos dessa causa. Veio a Revolução de 64. A questão voltou à estaca zero.
Amigo do presidente Castelo e sabendo de sua sensibilidade para os problemas de nossa região, fomos ao ministro Mauro Thibau, um grande técnico de Minas Gerais que ocupava aquela pasta: eu, Milton Brandão e o capitão Cesar Cals, que era do Departamento de Engenharia do Exército e conhecia todos os detalhes técnicos da viabilidade para fazermos uma usina em Boa Esperança, no Parnaíba, que atendesse o Maranhão e o Piauí. Era uma barragem que geraria 106 megawatts, muito pequena hoje, mas grande para aquela época. Começaria com uma primeira turbina de 69 mega-watts. A gente vê como o Brasil progrediu. Basta dizer que a termelétrica a gás da OGX-MA, que será inaugurada na sexta-feira, em Santo Antônio dos Lopes, produzirá 900 mil megawatts.
Fomos ao ministro Thibau e ele me disse o mesmo que o almirante Clóvis sobre o Itaqui, que a usina era inviável. O Maranhão e Piauí não tinham consumo para uma usina hidroelétrica. E teve a frase infeliz: “Aquilo será um castelo no deserto”. Eu guardei a frase e disse ao Milton Brandão e ao César Cals: “Vamos ao presidente Castelo”. E até ele foi. Numa conversa tensa disse ao presidente da nossa visita ao Thibau, relatei a situação de tragédia que era o da energia em nossos estados e disse-lhe da frase do Thibau: “Isso é um castelo no deserto”. Vi logo que o presidente associou o seu nome Castelo à frase do Thibau. E me disse: “Volte ao ministro porque vou lhe falar sobre esse Castelo”. Vi que tínhamos ganhado a parada. E voltamos ao Thibau. A conversa era outra. “Vamos fazer a Usina de Boa Esperança e será uma obra pioneira da redenção daquela região”. Era outra linguagem. Saímos animados. A partir daí a obra foi tocada. Eu, com uma visão das coisas, convidei logo o César Cals para ser presidente da Cemar e lutei para que fosse também presidente da Cohebe, a companhia que ia construir Boa Esperança. Em seguida, para avançar, consegui com o Roberto Campos, meu amigo e ministro do Planejamento, uma verba especial de R$ 5 milhões, naquele tempo uma fortuna, para que antes da conclusão de Boa Esperança pudéssemos construir as linhas de transmissão de modo a que, assim que a Usina começasse a funcionar, nós estaríamos com as linhas concluídas e o Maranhão com energia não só na capital, mas em todo o interior. E assim aconteceu.
O Maranhão passou a ter energia e, como presidente da República, o destino me fez ampliar Tucuruí e possibilitar energia para a Alumar, ampliar sua capacidade e completar a iniciativa que tinha feito de trazer para o Maranhão a maior fábrica de alumínio do mundo.
As novas gerações não sabem destas coisas e fico feliz de ter construído as bases do grande Maranhão que ele é, com a infraestrutura e tudo que realizei.
Roseana agora está trazendo as grandes obras para o estado, grandes empresas e fazendo esta coisa notável de diminuir a pobreza absoluta de 22% para 12%, alcançando a meta que Dilma tinha para 2015 e o Maranhão chegou antes, melhorando a sorte do povo.
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Caro Leda, vc continua nós presenteando com crónica de mau gosto, vc insiste não sei a troco de quer!?., Se fossemos acredita em tudo que Sarney diz, já estaríamos doido com mania de grandeza. Assim como temos politico 90% honesto, temos o Sarney 90% mentiroso, só mesmo na visão retrógrado e reacionária deste indivíduo acontece isso. O Maranhão disputa junto com Alagoas o Estado mais miserável do Pais, isso ele não diz nada, vá acredita num visionário desses…
A turma da mudança é assim: só eles podem ter opinião…
Ilustre Macabeu pena que você não conheça a história recente de nosso Estado.Sugiro que pesquise mais ou se atualize.
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Meu caro Gilberto!Como gosta de LOROTA o sen.SARNEY.Eu ,hein!Pelo visto, ele não conhece o MA.Duvida?Pergunte ao POVO…
Meu caro Gilberto ! Pelo que se sabe,o senador SARNEY,construiu sim,no MA,
a maior e mais duradoura OLIGARQUIA PATRIMONIALISTA que se tem noticia no mundo. E na política Nacional,tem sido um desastre.Sempre esteve ao lado
do PODER,de 1964 a 2013,como ele mesmo diz:Amigo de Castelo Branco, e
não foi diferente com LULA e DILMA.Agora,com tanta força e poder,o nosso MA
era para estar bem melhor,não acham?Se alguém PROSPEROU tanto,foi a
PODEROSA família SARNEY,ou não?Pergunte ao POVO…
Aí está o problema do Sarney, acha que fez muito . O problema é que estados que estavam bem atrás do Maranhão já estão bem na frente e com certeza porque seus diversos governadores fizeram muita coisa cada um e , no somatório golearam o Sarney, que nunca deixou a mesquinha política de operar no Planalto o boicote àqueles que não rezaram na sua cartilha.
A única pergunta que faço proa defensores de Sarney é : a vida nesse estado é boa? O que tem de bom aqui?? Qual a perspectiva do povo que aqui vive??? Trabalho? Educação??? Eatradinha brilhosa??? Pfff… Só quem mama nas tetas do estado é que acha que tá bom.
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Sarney pode falar e escrever o que quiser, ate se cometer erro de Português estes são desconsiderados , e se mentor tem imunidade parlamentar pois um imortal a ABL não erra, apenas faz experimentos, mas entre o que ele escreve e a verdade a distancia é enorme, onde no MA a pobreza diminuiu? Depois que o Senador caiu e bateu a cabeça parece que esta confuso e muito fora da realidade.
O pior mentiroso é aquele que acredita na própria mentira.
Eu gladstone Brandão primo do dep Milton endosso as palavras do senador e agradeço pela oportunidade de ajudar o progresso deste Estado, coisa que fiz através da Cemar com muito orgulho durante trinta anos.Aproveitando a oportunidade agradeço ao senador por ter propiciado não só a mim mas a muitos outros companheiros de jornada que vieram de outros Estados para alavancar o progresso do Maranhão nesta parte. O que foi criteriosamente executado.
Algum detrator do senador Sarney, pode indicar um político de oposição que fez ou tenha feito alguma coisa pelo Maranhão, até agora desconheço. Ora contra fatos não tem argumento criticar sem fundamentos é imbecilidade.