Do blog do Ronaldo Rocha
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), admitiu há pouco, após a sessão ordinária, que a eleição para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão depende de uma definição do vice-governador Washington Luiz (PT).
O posicionamento de Melo corrobora o que havia sido especulado nos bastidores da Casa, de que ele aguardaria o resultado do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT para dar início à escolha do novo membro do tribunal de contas.
“Já havia conversado com o Washington e ele me adiantou, na ocasião, que aguardaria o posicionamento de seu grupo político. Então a manhã vamos conversar sobre isso tudo, saber qual é a definição do Washington e na quinta-feira eu darei a posição na Assembleia”, disse.
Ele justificou a sua decisão, com o argumento de que precisa ouvir o “possível candidato” antes de baixar a resolução que define data e critérios para a eleição direta. “Ele é um possível candidato por isso precisamos ouvi-lo, assim como precisamos ouvir os demais possíveis candidatos à vaga. Então isso ocorrerá amanhã e na quinta-feira eu informo como devemos proceder na Assembleia. Provavelmente na próxima semana a gente encaminha a eleição, provavelmente”, completou.
Além de Washington, disputam o posto os deputados Rogério Cafeteira (PSC), Max Barros (PMDB) e César Pires (DEM). Há também um servidor da Assembleia, Flávio Olímpio Neves, interessado no posto.
Definições, portanto, em breve…
Isso é uma falta de respeito para com o Estado. Possível candidato ou não, se houve vaga deveria ter sido imediatamente realizada a eleição. Esperar por um pretenso candidato é um ato de pessoalidade e imoralidade para com a sociedade. O Estado não tem que esperar ninguém – o coletivo exige isso – do contrário o que se tem – de fato – é o interesse público preterido em razão do privado. Então que se deixe a vaga para ser preenchida em 2070….