A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (10), por meio de sua conta no Twitter, que tem “acompanhando com atenção a questão da segurança no Maranhão”.
Em uma série de sete tuítes, ela citou as medidas tomadas pelo Ministério da Justiça para ajudar a governadora Roseana Sarney (PMDB) a solucionar o problema carcerário e disse apoiar as propostas formuladas ontem (9), durante reunião entre a peemedebista e o ministro José Eduardo Cardozo.
“Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão. Em dezembro determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo do Maranhão. O Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios federais para transferência de presos do Maranhão. O Ministério da Justiça apoia mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos. Também aumentará efetivo da Força Nacional no Maranhão. Ontem, a governadora Roseana Sarney anunciou criação de comitê gestor integrado, coordenado pelo governo do Estado. O comitê, coordenado pelo Governo do Estado, envolve os poderes e MP maranhenses, além do Ministério da Justiça para ações nos presídios do Maranhão. Essas medidas são similares àquelas encaminhadas nos casos de SP, RJ, SC, AL, PR, por exemplo”, disse a presidente.
Em entrevista ontem após a reunião com Cardozo, Roseana disse que não acredita em intervenção federal no Maranhão. Um documento com pedido neste sentido está na mesa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Apesar de o procurador ainda não haver se posicionado, a mídia sulista cravou mais cedo que a decisão será por um pedido de intervenção (entenda aqui por que).
“Não acredito que [o procurador-geral da República] vá pedir intervenção, porque estou cumprindo meu dever”, disse a governadora.
“Não acredito que [o procurador-geral da República] vá pedir intervenção, porque estou cumprindo meu dever”, disse a governadora. Será que esta cumprindo mesmo? Pelo que se pode observar o Sr Rodrigo Janot pensa que não, é o que esta escrito no Jornal O Estado de São Paulo, que é referencia na imprensa nacional. A situação é complexa e a pressão da ONU esta sendo muito forte.