Líder do PCM não fugiu de hospital, ganhou benefício de prisão domiciliar

domiciliar

Essa é de deixar qualquer um sem entender mais nada.

Hoje (30) mais cedo noticiei aqui que o juiz Fernando Mendonça, titular da 2ª Vara de Execuções Penais da capital, havia denunciado em sua página pessoal no Facebook que um advogado – cujo nome ele não citou – teria dado suporte à fuga de Márcio de Jesus Mendes, o “Márcio Patrão”, tido pela polícia como um dos líderes do Primeiro Comando do Maranhão (PCM).

“Chefe do PCM foge do Socorrão II com suporte de advogado às 16h30 de hoje”, escreveu o magistrado.

Pois é… O magistrado estava redondamente enganado.

Seu “Márcio Patrão” saiu mesmo do hospital, mas não em fuga. Ele foi direto para casa, beneficiado por decisão do juiz Gilberto Moura, da 2ª Vara do Tribunal do Júri (veja documento acima).

É claro que se deve questionar os motivos que levaram o juiz Fernando Mendonça a denunciar a “fuga”, que de fato nunca existiu.

Para além desse detalhe, contudo, um questionamento me parece mais pertinente no momento: como é que um líder de facção criminosa consegue a regalia de cumprir pena em casa?